São Paulo, segunda-feira, 14 de maio de 2001

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Fracasso em casa gera tumulto

DA FOLHA CAMPINAS

O fracasso da Ponte Preta ontem em Campinas foi o terceiro do clube em jogos decisivos nos últimos três anos dentro de seu estádio, o Moisés Lucarelli.
Em 1999, a Ponte Preta, dirigida pelo técnico Marco Aurélio Moreira, foi eliminada do Campeonato Brasileiro nas quartas-de-final. O time perdeu a vaga em casa para o São Paulo.
No ano passado, a Ponte, que vencia o Grêmio por 2 a 1, não conseguiu passar da decisão das oitavas-de-final da Copa João Havelange, o Nacional-2000.
Ontem, com o estádio lotado, os campineiros viram ruir o sonho de conquistar pela primeira vez em seus 100 anos de existência um título importante.
O fracasso esquentou os ânimos dos ponte-pretanos.
Após a partida houve tumulto nas intermediações do estádio. Torcedores ponte-pretanos protestavam contra a eliminação da equipe do Paulista.
A PM teve que evacuar a frente do estádio para que os dois times deixassem o Moisés Lucarelli sem receber os protestos da torcida.
Nas arquibancadas não foram registradas ocorrências.
A segurança do estádio foi garantida pela PM de Campinas, que colocou 250 policiais dentro e fora do estádio, e pela FPF (Federação Paulista de Futebol), que contratou, pelo menos, cem seguranças particulares.
Pelo menos dois ônibus que transportavam jornalistas e torcedores de Ribeirão Preto foram apedrejados por torcedores da Ponte Preta.



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