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Fracasso em casa gera tumulto
DA FOLHA CAMPINAS
O fracasso da Ponte Preta ontem em Campinas foi o terceiro
do clube em jogos decisivos nos
últimos três anos dentro de seu
estádio, o Moisés Lucarelli.
Em 1999, a Ponte Preta, dirigida
pelo técnico Marco Aurélio Moreira, foi eliminada do Campeonato Brasileiro nas quartas-de-final. O time perdeu a vaga em casa
para o São Paulo.
No ano passado, a Ponte, que
vencia o Grêmio por 2 a 1, não
conseguiu passar da decisão das
oitavas-de-final da Copa João Havelange, o Nacional-2000.
Ontem, com o estádio lotado, os
campineiros viram ruir o sonho
de conquistar pela primeira vez
em seus 100 anos de existência um
título importante.
O fracasso esquentou os ânimos
dos ponte-pretanos.
Após a partida houve tumulto
nas intermediações do estádio.
Torcedores ponte-pretanos protestavam contra a eliminação da
equipe do Paulista.
A PM teve que evacuar a frente
do estádio para que os dois times
deixassem o Moisés Lucarelli sem
receber os protestos da torcida.
Nas arquibancadas não foram
registradas ocorrências.
A segurança do estádio foi garantida pela PM de Campinas,
que colocou 250 policiais dentro e
fora do estádio, e pela FPF (Federação Paulista de Futebol), que
contratou, pelo menos, cem seguranças particulares.
Pelo menos dois ônibus que
transportavam jornalistas e torcedores de Ribeirão Preto foram
apedrejados por torcedores da
Ponte Preta.
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