São Paulo, segunda-feira, 14 de maio de 2001

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Medo tira botafoguenses de jogo

DA FOLHA RIBEIRÃO

Por medo da violência, a torcida botafoguense compareceu em número menor que o esperado no estádio Moisés Lucarelli, ontem.
Dos 30 ônibus programados para a viagem a Campinas, apenas cinco saíram de Ribeirão.
No total, 250 torcedores viajaram para assistir ao jogo mais importante do Botafogo no Paulista. A viagem, prevista para durar cerca de três horas, demorou cinco.
Além de um pneu furar, as paradas em restaurantes e a revista da polícia ao chegar em Campinas contribuíram para o atraso.
"Esse papo de violência reduziu o número de botafoguenses, que ficaram com medo", afirmou Alberto Gonzaga da Silva Filho, membro da Fiel Força Tricolor, a única organizada do Botafogo.
A Folha acompanhou os botafoguenses ontem, desde a saída em Ribeirão até o estádio Moisés Lucarelli. Além do medo da violência, o Dia das Mães, o frio e a chuva influenciaram o ânimo torcedores. Mas, segundo eles, esses fatos não fariam diferença.
"Mesmo no Dia das Mães, não dá para ficar em casa sabendo que o Fogão está em campo em uma semifinal", afirmou Silva Filho.
Segundo Márcio Junqueira de Souza, o Terror, fundador e presidente da Fiel Força Tricolor, os torcedores não tiveram nenhum apoio da diretoria botafoguense para se deslocar até Campinas.
Na cidade, ao avistar os ponte-pretanos, as ofensas foram inevitáveis. Logo no trevo de entrada, quatro carros da polícia escoltaram os ônibus. Não houve incidentes até o início do jogo.



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