São Paulo, quarta-feira, 14 de agosto de 2002

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Grandes viram minoria na lista das exceções

DA REPORTAGEM LOCAL

Na cada vez mais reduzida lista de clubes que mantêm seus treinadores por longos períodos, o grupo das agremiações mais famosas do país já tem a condição de minoritário.
Dos cinco times que contam hoje com o mesmo técnico do início da temporada, apenas dois, Corinthians e Grêmio, fazem parte da elite dos grandes centros do futebol no Brasil.
Os outros três são Paysandu, Bahia e Ponte Preta.
A equipe paraense, aliás, é, entre as 26 que jogam o Brasileiro-2002, a que tem o treinador com mais tempo no cargo.
Givanildo Oliveira começou no seu emprego atual no meio da temporada de 2000. Com tanto tempo para trabalhar, obteve resultados expressivos.
No ano passado, conquistou o acesso à primeira divisão do Nacional. Agora, em 2002, conseguiu a maior glória do Paysandu, ao ganhar a Copa dos Campeões, o que garantiu uma vaga na próxima Taça Libertadores para sua equipe.
O ex-jogador Bobô não tem um emprego tão antigo como Givanildo, porém conseguiu "sobreviver" graças aos bons resultados obtidos.
Depois de comandar as categorias de base do Bahia, ele assumiu o clube nordestino em janeiro. Mesmo dirigindo um time sem dinheiro para investimentos, ganhou o Campeonato do Nordeste e foi mantido para a disputa do Brasileiro.
Já no caso da Ponte Preta, a aposta pela manutenção de Oswaldo Alvarez não encontra respaldo em bons resultados.
A equipe de Campinas, que estreou no Brasileiro-2002 com derrota diante do Juventude, fez pífia campanha no primeiro semestre. A Ponte foi apenas a 11ª colocada do Torneio Rio-SP, escapando do rebaixamento apenas na última rodada.
Nos dois grandes que também não mudaram de treinador em 2002, resultados passados garantiram o emprego do corintiano Carlos Alberto Parreira e do gremista Tite.
Para o primeiro, o que valeu foram os títulos da Copa do Brasil e do Torneio Rio-São Paulo no primeiro semestre.
Já para o segundo, o que contou foi o que aconteceu no ano passado, quando ganhou a Copa do Brasil e chegou às finais do Nacional. Em 2002, o Grêmio falhou no seu grande objetivo -caiu nas semifinais da Taça Libertadores. (PC)



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