São Paulo, quarta-feira, 14 de agosto de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Para vencer, São Paulo apóia indisciplina

DA REPORTAGEM LOCAL

No que depender do técnico Oswaldo de Oliveira, os jogadores do São Paulo podem continuar recebendo cartões à vontade no Campeonato Brasileiro. Desde que retribuam com vitórias.
O treinador, que era um dos líderes em disciplina quando comandou o Corinthians e o Fluminense, minimizou ontem o problema que marcou a sua atual equipe na rodada de estréia.
O São Paulo foi, ao lado do Juventude, quem mais recebeu cartões, com um total de cinco (quatro amarelos e um vermelho).
O zagueiro argentino Ameli foi expulso aos 24min do primeiro tempo contra o Paysandu, no último sábado. Receberam amarelo Luís Fabiano, Fábio Simplício, Kaká e Maldonado, os que, de fato, mais cometeram faltas na partida, segundo o Datafolha.
Os são-paulinos receberam um cartão a cada 5,6 faltas, enquanto no Paysandu, com cinco amarelos, a incidência foi de um a cada 3,8 infrações. O Atlético-PR, o mais indisciplinado da rodada, com 43 faltas, levou três amarelos.
"O ideal seria não recebermos tantos cartões para não sermos prejudicados futuramente, perdendo dois ou três jogadores numa mesma partida, mas precisamos sempre dos três pontos. O Luís Fabiano tomou um cartão e fez dois gols. Ele está ganhando de 2 a 1", afirmou Oliveira.
Ameli nem sequer foi repreendido pelo técnico, que achou justa a sua expulsão. "Não dou bronca num homem casado, pai de família. Não podemos fazer tempestade em copo d'água", justificou.
Contra o Gama, amanhã, às 20h30, no DF, a ordem é para o time não se intimidar com os cartões. A questão foi um dos temas de uma palestra de 40 minutos antes do treino de ontem.


Texto Anterior: Grandes viram minoria na lista das exceções
Próximo Texto: Vôlei: Intocável, Maurício completa 500 jogos na seleção brasileira
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.