São Paulo, Sábado, 15 de Janeiro de 2000


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Fifa culpa time carioca por tumulto

do enviado ao Rio

A Fifa responsabilizou o Vasco pela confusão na venda de ingressos para a final de ontem, ocorrida na véspera, no estádio de São Januário.
Em comunicado do Comitê Organizador local, o diretor Júlio Mariz diz que "os ingressos foram colocados à venda nas bilheterias de seus estádios por iniciativa dos próprios clubes, sendo entregues diretamente a seus dirigentes".
Ele lembrou que em São Paulo não houve tumultos no Parque São Jorge, onde o Corinthians vendeu bilhetes. No Rio, com Eurico Miranda, vice-presidente do Vasco, coordenando as vendas em São Januário, houve várias brigas, sendo que a polícia teve que intervir para acalmar a situação.
"Lamentamos profundamente os problemas ocorridos, mas os ingressos não podiam ser vendidos com antecedência, pois a última equipe a participar da final só foi conhecida na noite do dia 11."
Para Mariz, no entanto, se o Vasco tivesse aceitado vender as entradas em outros pontos de distribuição, e não apenas em São Januário, a situação poderia ter sido mais tranquila.
Além do problema dos bilhetes, que ontem chegavam a ser vendidos por R$ 150 no câmbio paralelo, Eurico aguarda hoje parecer do Comitê Disciplinar da Fifa sobre sua atitude no jogo de terça-feira passada, contra o Necaxa.
Na ocasião, seguranças do Vasco agrediram membros da Fifa que tentaram barrar a entrada de Mário Miranda, filho do dirigente, no vestiário do clube carioca. Sem credencial do torneio, o rapaz não teria direito de entrar no local, mas o dirigente insistiu, dizendo que no vestiário do clube era ele -e não a Fifa- quem decidia quem entrava ou não.
"Não fiz nada de errado e não estou preocupado com o que acham ou deixam de achar", disse Eurico sobre o parecer que será emitido hoje. (JCA)


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