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Fifa culpa
time carioca
por tumulto
do enviado ao Rio
A Fifa responsabilizou o Vasco pela confusão na venda de
ingressos para a final de ontem,
ocorrida na véspera, no estádio
de São Januário.
Em comunicado do Comitê
Organizador local, o diretor Júlio Mariz diz que "os ingressos
foram colocados à venda nas
bilheterias de seus estádios por
iniciativa dos próprios clubes,
sendo entregues diretamente a
seus dirigentes".
Ele lembrou que em São Paulo não houve tumultos no Parque São Jorge, onde o Corinthians vendeu bilhetes. No Rio,
com Eurico Miranda, vice-presidente do Vasco, coordenando as vendas em São Januário,
houve várias brigas, sendo que
a polícia teve que intervir para
acalmar a situação.
"Lamentamos profundamente os problemas ocorridos,
mas os ingressos não podiam
ser vendidos com antecedência, pois a última equipe a participar da final só foi conhecida
na noite do dia 11."
Para Mariz, no entanto, se o
Vasco tivesse aceitado vender
as entradas em outros pontos
de distribuição, e não apenas
em São Januário, a situação poderia ter sido mais tranquila.
Além do problema dos bilhetes, que ontem chegavam a ser
vendidos por R$ 150 no câmbio
paralelo, Eurico aguarda hoje
parecer do Comitê Disciplinar
da Fifa sobre sua atitude no jogo de terça-feira passada, contra o Necaxa.
Na ocasião, seguranças do
Vasco agrediram membros da
Fifa que tentaram barrar a entrada de Mário Miranda, filho
do dirigente, no vestiário do
clube carioca. Sem credencial
do torneio, o rapaz não teria direito de entrar no local, mas o
dirigente insistiu, dizendo que
no vestiário do clube era ele
-e não a Fifa- quem decidia
quem entrava ou não.
"Não fiz nada de errado e não
estou preocupado com o que
acham ou deixam de achar",
disse Eurico sobre o parecer
que será emitido hoje.
(JCA)
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