São Paulo, sexta-feira, 15 de abril de 2005

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Após incidentes, Europa se move contra o racismo

DA REPORTAGEM LOCAL

Desde o final do ano passado, uma série de episódios racistas envolvendo astros do futebol mundial assola a Europa.
As principais vítimas são atletas que estão na Espanha e Alemanha. Os brasileiros Roberto Carlos (Real Madrid), Juan e Roque Júnior (Bayer Leverkusen) e o camaronês Eto'o (Barcelona) foram hostilizados por torcedores com vaias e imitações de macacos.
O francês Thierry Henry foi chamado de "negro de merda" pelo técnico da seleção espanhola, Luis Aragonés. E em amistoso entre Espanha e Inglaterra, fãs insultaram Ashley Cole e Shaun Wright-Philips.
Foi o suficiente para que a sociedade começassem a se manifestar contra os incidentes.
Henry, com o apoio do Arsenal e da Nike, lançou a campanha "Stand up, Speak up" (levante-se, fale), cujo símbolo são duas pulseiras de borracha, uma preta e uma branca, entrelaçadas, vendidas a 2 (R$ 7). Aderiram à campanha Ronaldinho e Adriano, entre outros.
Na Espanha, foi lançado um pacote envolvendo sindicato de jogadores, federação de futebol, Conselho Nacional de Esportes e times. Entre as medidas estão o aumento de câmeras para flagrar fãs racistas.


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