|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
SAIBA MAIS
Após incidentes, Europa se move contra o racismo
DA REPORTAGEM LOCAL
Desde o final do ano passado,
uma série de episódios racistas
envolvendo astros do futebol
mundial assola a Europa.
As principais vítimas são
atletas que estão na Espanha e
Alemanha. Os brasileiros Roberto Carlos (Real Madrid),
Juan e Roque Júnior (Bayer Leverkusen) e o camaronês Eto'o
(Barcelona) foram hostilizados
por torcedores com vaias e imitações de macacos.
O francês Thierry Henry foi
chamado de "negro de merda"
pelo técnico da seleção espanhola, Luis Aragonés. E em
amistoso entre Espanha e Inglaterra, fãs insultaram Ashley
Cole e Shaun Wright-Philips.
Foi o suficiente para que a sociedade começassem a se manifestar contra os incidentes.
Henry, com o apoio do Arsenal e da Nike, lançou a campanha "Stand up, Speak up" (levante-se, fale), cujo símbolo
são duas pulseiras de borracha,
uma preta e uma branca, entrelaçadas, vendidas a 2 (R$ 7).
Aderiram à campanha Ronaldinho e Adriano, entre outros.
Na Espanha, foi lançado um
pacote envolvendo sindicato
de jogadores, federação de futebol, Conselho Nacional de
Esportes e times. Entre as medidas estão o aumento de câmeras para flagrar fãs racistas.
Texto Anterior: Argentino preso em campo diz que é tratado como delinqüente Próximo Texto: Secretário deu ordem, e polícia entrou em ação Índice
|