|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
BASQUETE
Atleta desfalca seleção na Austrália
Claudinha faz novo teste para a WNBA
LUÍS CURRO
enviado especial a Havana
A ala-armadora Cláudia das Neves, 24, a Claudinha, desfalcará a
seleção brasileira de basquete, que
após o Pré-Olímpico das Américas, em Havana (Cuba), viajará para a Austrália para cinco amistosos
contra a seleção daquele país.
O Pré-Olímpico, que oferece três
vagas para os Jogos de Sydney-2000, termina na segunda. No dia
seguinte, Claudinha vai direto para os EUA, onde fará testes no Detroit Shock, time da WNBA, liga
profissional norte-americana.
A seleção australiana, que jogará
em casa nos próximos Jogos Olímpicos, a norte-americana e a russa
chegaram à frente do Brasil no
Mundial-98. A Austrália conquistou a medalha de bronze.
O técnico Antonio Carlos Barbosa acha fundamental que jogadoras que estão tentando se firmar na
equipe, caso de Claudinha, ganhem experiência internacional,
para terem melhor desempenho
em competições de primeira linha.
Na WNBA, Claudinha também
ganhará -talvez até mais- tarimba internacional. O problema é
que ela ainda não tem certeza se vai
disputar o terceiro campeonato da
história da liga.
"Não estou achando que vou ficar, mas é uma oportunidade única", disse Claudinha. "Se conseguir, ótimo. Senão, volto para os
amistosos preparatórios para o
Pan-Americano (de Winnipeg, no
Canadá, em julho)."
Ela contou que, depois de não ser
selecionada no draft (vestibular)
da liga, duas semanas atrás, já tinha desistido de jogar nos EUA.
Mas, em Havana, foi informada
por seu agente, o espanhol Nicolas
García, de que o Detroit tinha interesse em testá-la em amistosos. A
temporada começa em junho.
˛
Exportação
Se for aprovada, Claudinha será a
quarta brasileira a atuar na
WNBA. Janeth defende o bicampeão Houston Comets, Alessandra
está no Washington Mystics, e Leila jogou algumas partidas no mesmo Mystics no ano passado.
Claudinha, 1,70 m, que no Brasil
joga pelo BCN/Osasco, teve a quarta melhor média de pontos (21,9), a
segunda melhor média de assistências (5,5) e a melhor média de
roubos de bola (2,9) do último
Campeonato Nacional.
A ala-armadora Helen Luz, outra
brasileira que estava cotada para
jogar na WNBA, disse que a negociação não deu certo.
Anteontem, a seleção derrotou a
Venezuela por 83 a 48 (46 a 18).
Foi a segunda vitória do Brasil no
Grupo B do Pré-Olímpico de Havana, em Cuba -resultado que já
classificou a seleção para as semifinais da competição.
As venezuelanas, dez centímetros mais baixas, em média, do que
as brasileiras, ofereceram pouca
resistência -o Brasil chegou a
abrir 19 a 0 no início da partida.
Ontem à noite, a equipe jogaria
com o Canadá pela primeira posição de seu grupo, para fugir da seleção cubana nas semifinais.
˛
O jornalista
Luís Curro viaja a convite da Companhia Pan-Americana de Esportes
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|