São Paulo, sábado, 15 de junho de 2002

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Adversários têm virtudes opostas

DA REPORTAGEM LOCAL

É a Bélgica no céu e o Brasil na terra. Os rivais das oitavas-de-final do dia 17 são opostos em seus principais defeitos e qualidades nesta Copa do Mundo.
Enquanto a seleção nacional se destaca nos passes e na posse de bola e vai mal nos lances aéreos, tanto na defesa como no ataque, os belgas são o contrário. Erram muitos passes e têm pouco domínio de jogo, no entanto estão entre os melhores nas finalizações e desarmes usando a cabeça.
A seleção brasileira não é muito afeita aos cruzamentos, apesar de ser característica marcante das equipes treinadas por Luiz Felipe Scolari. Por isso um desempenho pífio nas finalizações de cabeça: apenas uma por partida. Já os belgas devem à testada certeira do atacante Sonck o gol de desempate contra a Rússia, que abriu caminho para a classificação.
De cabeça saiu um dos três gols sofridos pelo Brasil na competição. Justo contra a Costa Rica, quando, de fato, a defesa foi exigida. A Bélgica levou cinco gols, mas nenhum pelo alto.
Para que os opostos não se anulem, portanto, o Brasil precisa manter a forma de atacar e mudar a de se defender. (FÁBIO SOARES)


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