São Paulo, sábado, 15 de junho de 2002

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POR QUÊ?

Mudança no meio fragiliza ainda mais trio de zagueiros

DOS ENVIADOS A KOBE

A opção da seleção pela ofensividade às vésperas da Copa tornou a fragilidade da defesa ainda mais evidente.
Com a entrada do meia Juninho, o esquema com três zagueiros, que ainda não havia convencido na gestão Scolari, coleciona apenas atuações frustrantes no Mundial.
Depois de treinar o time até quase uma semana antes da abertura da Copa com um jogador mais marcador como Vampeta e Kleberson ao lado do volante, o técnico surpreendeu ao escalar Juninho para dar mais agressividade ao time, mas acabou expondo demais os zagueiros.
Sem a proteção de mais um jogador de marcação, os atacantes adversários estão tendo facilidades para chegar ao gol.
Na partida de anteontem, em Suwon, a seleção só não se complicou para vencer a Costa Rica por causa da fragilidade do ataque rival.
Scolari e os zagueiros acusam os jogadores ofensivos do Brasil pelo problema. Eles alegam que os jogadores criativos não estão realizando as blitze, como gosta de chamar Scolari as marcações feitas desde os atacantes até a defesa.
Os zagueiros não escondem mais o nervosismo. Em Suwon, Lúcio, Edmilson e Anderson Polga erraram o posicionamento e a marcação das jogadas aéreas.
Para a partida contra a Bélgica, Scolari vai contar com a volta de Roque Júnior, o melhor zagueiro da seleção até agora. Ele foi poupado contra a Costa Rica apenas por estar pendurado com um cartão amarelo. (FV, FM, JAB E SR)


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