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POR QUÊ?
Mudança no meio fragiliza ainda mais trio de zagueiros
DOS ENVIADOS A KOBE
A opção da seleção pela
ofensividade às vésperas da
Copa tornou a fragilidade da
defesa ainda mais evidente.
Com a entrada do meia Juninho, o esquema com três zagueiros, que ainda não havia
convencido na gestão Scolari,
coleciona apenas atuações
frustrantes no Mundial.
Depois de treinar o time até
quase uma semana antes da
abertura da Copa com um jogador mais marcador como
Vampeta e Kleberson ao lado
do volante, o técnico surpreendeu ao escalar Juninho para
dar mais agressividade ao time, mas acabou expondo demais os zagueiros.
Sem a proteção de mais um
jogador de marcação, os atacantes adversários estão tendo
facilidades para chegar ao gol.
Na partida de anteontem,
em Suwon, a seleção só não se
complicou para vencer a Costa
Rica por causa da fragilidade
do ataque rival.
Scolari e os zagueiros acusam os jogadores ofensivos do
Brasil pelo problema. Eles alegam que os jogadores criativos
não estão realizando as blitze,
como gosta de chamar Scolari
as marcações feitas desde os
atacantes até a defesa.
Os zagueiros não escondem
mais o nervosismo. Em Suwon, Lúcio, Edmilson e Anderson Polga erraram o posicionamento e a marcação das
jogadas aéreas.
Para a partida contra a Bélgica, Scolari vai contar com a
volta de Roque Júnior, o melhor zagueiro da seleção até
agora. Ele foi poupado contra
a Costa Rica apenas por estar
pendurado com um cartão
amarelo.
(FV, FM, JAB E SR)
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