DA REPORTAGEM LOCAL

O Corinthians responde entre 60 e 70 processos na Justiça, segundo Sérgio Dante Grassini, um de seus advogados.
A maioria da ações é movida por ex-funcionários do clube. "Não dá para calcular o valor de todas elas", afirmou ele.
O vice-presidente financeiro, Carlos Roberto Mello, disse que a diretoria considera o número de processos irrelevante para "uma organização que tem 94 anos de idade".
Uma das ações que mais preocupam os advogados é a movida pelo médico Joaquim Grava, demitido em 2003, após 24 anos no Parque São Jorge.
Grava cobra R$ 3 milhões. "Ele tem 100% de chances de ganhar. O juiz ordenou um levantamento das súmulas dos jogos para ver quando ele trabalhou. O Grava está pedindo hora extra", declarou Grassini.
O atacante Luizão, hoje no Botafogo, já conseguiu penhorar um dos terrenos em que está o Parque São Jorge.
Demitido durante último Campeonato Paulista, o técnico Juninho cobra dois meses de salários atrasados. Porém ele nega que vá acionar o ex-clube, no qual também foi atleta.
"Vou esperar eles me pagarem. Não quero briga na Justiça", afirmou. Ele não revelou o valor da dívida. (RP)


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