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Prêmio cai, e elite fala em boicote à S. Silvestre
Organizadora da prova diz que ajustes são normais
MARIANA LAJOLO
DA REPORTAGEM LOCAL
Descontentes com as premiações das corridas de rua do
país, atletas e técnicos de elite
estudam fazer protesto e até
um boicote na São Silvestre.
Alegam que há um declínio
na qualidade dos prêmios e benefícios (passagem aérea, hospedagem e alimentação) das
principais provas, além de demora para os pagamentos.
A São Silvestre, que terá 15
mil atletas em São Paulo, por
exemplo, mantém os valores
desde 2004 -R$ 21 mil ao vencedor. O segundo colocado, porém, receberá menos. Segundo
o site da prova, R$ 9.000 contra
R$ 13 mil de 2005. Os prêmios
serão pagos até 90 dias após o
resultado do antidoping, que
pode demorar até três meses.
"É um momento delicado,
mas todos devem ser ouvidos
antes de qualquer decisão. Temos de entender por que isso
ocorre. As inscrições crescem,
mas as condições para os atletas caem", disse Cláudio Castilho, presidente da Associação
de Treinadores de São Paulo.
Organizadora das principais
provas do país, a Yescom disse
que cortou passagens neste ano
porque perdeu patrocínio da
Varig. Segundo a empresa, os
prêmios de algumas corridas
também sofreram ajustes, uns
para mais e outros para menos.
"As corridas são dinâmicas, é
normal haver ajustes. Seguimos todas as normas da confederação e estamos abertos a sugestões", afirmou Thadeus
Kassabian, diretor da empresa.
O prazo de até 90 dias para
pagamento, segundo ele, é para
resolver as burocracias e eventuais problemas com dados e
documentos dos competidores.
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