São Paulo, sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

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Prêmio cai, e elite fala em boicote à S. Silvestre

Organizadora da prova diz que ajustes são normais

MARIANA LAJOLO
DA REPORTAGEM LOCAL

Descontentes com as premiações das corridas de rua do país, atletas e técnicos de elite estudam fazer protesto e até um boicote na São Silvestre.
Alegam que há um declínio na qualidade dos prêmios e benefícios (passagem aérea, hospedagem e alimentação) das principais provas, além de demora para os pagamentos.
A São Silvestre, que terá 15 mil atletas em São Paulo, por exemplo, mantém os valores desde 2004 -R$ 21 mil ao vencedor. O segundo colocado, porém, receberá menos. Segundo o site da prova, R$ 9.000 contra R$ 13 mil de 2005. Os prêmios serão pagos até 90 dias após o resultado do antidoping, que pode demorar até três meses.
"É um momento delicado, mas todos devem ser ouvidos antes de qualquer decisão. Temos de entender por que isso ocorre. As inscrições crescem, mas as condições para os atletas caem", disse Cláudio Castilho, presidente da Associação de Treinadores de São Paulo.
Organizadora das principais provas do país, a Yescom disse que cortou passagens neste ano porque perdeu patrocínio da Varig. Segundo a empresa, os prêmios de algumas corridas também sofreram ajustes, uns para mais e outros para menos.
"As corridas são dinâmicas, é normal haver ajustes. Seguimos todas as normas da confederação e estamos abertos a sugestões", afirmou Thadeus Kassabian, diretor da empresa.
O prazo de até 90 dias para pagamento, segundo ele, é para resolver as burocracias e eventuais problemas com dados e documentos dos competidores.


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