UOL


São Paulo, domingo, 16 de fevereiro de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

SAIBA MAIS

Outros clubes paulistanos estão em dificuldades

DA REPORTAGEM LOCAL

Dificuldades financeiras, problemas administrativos e maus resultados no gramado não são exclusividades da Lusa. Outros clubes de São Paulo que já estiveram na elite do futebol do Estado vivem situações semelhantes.
Fundador da Federação Paulista de Futebol e integrante da primeira divisão estadual por 22 anos, o Nacional hoje adota uma política "pés no chão", pois sabe que dificilmente voltará a enfrentar os chamados times grandes.
"Não fazemos loucura. Nosso teto salarial é R$ 3.000", disse Ayrton Franco Santiago, presidente do clube. "Se tivéssemos uma empresa que nos pagasse R$ 200 mil por mês, iríamos para Tóquio", completou, referindo-se à antiga sede do Mundial interclubes.
Atualmente, o Nacional está disputando a Série A-2.
Já o Juventus, que sempre incomodou os grandes do Estado com seu futebol "travesso", hoje luta em campo para evitar goleadas.
O clube, potência na área social até os anos 80, quando contava com perto de 110 mil sócios, hoje tem 6.000 titulares pagando mensalidades.
O Juventus, que tira boa parte de seu sustento do aluguel do salão de festas, "teima" em manter o futebol, como forma de divulgação em mídia. (FSX E LR)


Texto Anterior: Futebol: Na crise, Lusa faz vaquinha e vai ao BNDES
Próximo Texto: Procura-se: Conselheiro paga fãs com esfiha
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.