São Paulo, sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

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Especialistas descartam risco à vida

DA REPORTAGEM LOCAL

Médicos e fisiologistas concordam em relação às dificuldades que altitudes superiores a 3.000 m podem acarretar. Mas descartam risco de morte.
"É questão de o indivíduo estar preparado ou não para a atividade. O que faz mal é não estar preparado para jogar", diz Claudio Gil Araujo, médico especializado em medicina do exercício e professor da Estácio de Sá, no Rio.
"Os brasileiros precisam diminuir bem o ritmo, para evitar o cansaço extremo. Mas o jogador nem sempre entende."
Para o pneumologista José Alberto Neder, coordenador do laboratório de fisiologia clínica do exercício da Unifesp, o estresse físico pode ser mais sério.
"Além da demora em se recuperar, pode haver complicações cardíacas e neurológicas, embora sejam raros os casos."
Tudo se deve à redução da absorção do oxigênio, devido à pressão, e à maior eliminação de dióxido de carbono (causada pela aceleração da respiração), o que baixa a oxigenação do cérebro. "Por isso, é fundamental se aclimatar, mas nem sempre é possível passar 15 dias treinando no local do jogo", constata Neder.0 (MDA E PC)


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