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Especialistas descartam risco à vida
DA REPORTAGEM LOCAL
Médicos e fisiologistas
concordam em relação às
dificuldades que altitudes
superiores a 3.000 m podem acarretar. Mas descartam risco de morte.
"É questão de o indivíduo estar preparado ou
não para a atividade. O que
faz mal é não estar preparado para jogar", diz Claudio Gil Araujo, médico especializado em medicina
do exercício e professor da
Estácio de Sá, no Rio.
"Os brasileiros precisam
diminuir bem o ritmo, para evitar o cansaço extremo. Mas o jogador nem
sempre entende."
Para o pneumologista
José Alberto Neder, coordenador do laboratório de
fisiologia clínica do exercício da Unifesp, o estresse
físico pode ser mais sério.
"Além da demora em se
recuperar, pode haver
complicações cardíacas e
neurológicas, embora sejam raros os casos."
Tudo se deve à redução
da absorção do oxigênio,
devido à pressão, e à maior
eliminação de dióxido de
carbono (causada pela
aceleração da respiração),
o que baixa a oxigenação
do cérebro. "Por isso, é
fundamental se aclimatar,
mas nem sempre é possível passar 15 dias treinando no local do jogo", constata Neder.0
(MDA E PC)
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