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São Paulo, quarta-feira, 16 de abril de 2003

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Na Europa, gol pelo alto é coisa de time pequeno

DA REPORTAGEM LOCAL

Se no Brasil o Corinthians é o "bicho-papão" da temporada com seu jogo aéreo, na Europa esse tipo de lance é arma, na maioria dos casos, de equipes modestas.
Nos grandes europeus, gol de cabeça é coisa rara.
Time mais poderoso do planeta, o Real Madrid de Ronaldo (atacante que odeia cabecear) marcou só 11% de seus gols no Campeonato Espanhol com a cabeça.
Já no Rayo Vallecano, lanterna do torneio, a participação da jogada aérea na artilharia bate nos 31%.
Coisa parecida ocorre na Inglaterra. Líder do campeonato local, o Manchester United usou a cabeça de seus jogadores para anotar apenas 13% de seus gols.
Já o Southampton, que está no bloco intermediário da tabela, construiu um quarto da sua artilharia jogando dessa maneira.
No Campeonato Italiano, o cenário é o mesmo. Primeira colocada do certame, a Juventus faz 20% de seus gols com a cabeça.
No Chievo, time modesto que joga retrancado, mas vai bem na classificação, a jogada que começa a tomar conta do futebol brasileiro responde por 40% da artilharia da equipe. (PC)


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