São Paulo, domingo, 16 de junho de 2002

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Critério beneficiou a seleção nos dois últimos Mundiais

DOS ENVIADOS A KOBE

Apesar do temor em disputar uma vaga nos pênaltis contra a Bélgica, o Brasil se beneficiou desse critério nas últimas duas Copas do Mundo.
Na França, em 1998, a seleção obteve sua classificação para a final dessa forma.
Após dramático empate em 1 a 1 com a Holanda, o goleiro Taffarel defendeu duas cobranças e levou o time de Zagallo à decisão contra os donos da casa.
Quatro anos antes, o Brasil conquistara o título mundial pela quarta vez também nas penalidades. A seleção de Carlos Alberto Parreira bateu a tricampeã Itália também pelas mãos de Taffarel. O goleiro pegou um pênalti e viu o astro Baggio chutar por cima a chance do título para os europeus, depois de empate sem gols em 120 minutos de jogo.
As penalidades, no entanto, deixaram um trauma na geração de 80. Sob o comando de Telê Santana, o time de Sócrates, Careca, Zico, Josimar e Júlio César naufragou diante dos franceses após campanha irrepreensível, como a de agora.
Em solo mexicano, em 1986, o time de Telê caiu diante dos franceses após ter vencido os quatro jogos anteriores sem levar sequer um gol. Contra o time de Platini, autor do gol de empate da França em Guadalajara, o Brasil perdeu duas vezes a chance de ir às semifinais.
Durante o jogo, Zico chutou nas mãos de Batts. Nos pênaltis, Júlio César e Sócrates desperdiçaram. A França perdeu uma cobrança, mas venceu por 4 a 3.



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