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Comoção nacional causada pela final de 50 sobrevive a meio século, mas só surpreende uruguaio
A mãe de todas as derrotas
FÁBIO VICTOR
DA REPORTAGEM LOCAL
O tempo, costuma-se dizer, fecha as feridas. No caso da derrota brasileira
para o Uruguai em 1950, parece ocorrer o inverso. Hoje, 50 anos depois, o 16
de julho ainda incomoda quase todos os seus "sobreviventes" -protagonistas ou testemunhas. Ocorrido num momento em que o Brasil pensava ser
nada e achava que a conquista da Copa o faria tudo, o episódio, tornado tragédia nacional, deixou marcas indeléveis. Em meio a informações desencontradas, que variam de acordo com os anos, os humores e os personagens, só
uma opinião é unânime: a derrota de 50 é eterna.
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