São Paulo, domingo, 16 de julho de 2000


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As mudanças


COMO ERA
Futebol e demais esportes são tratados da mesma forma. A separação passa a ser apenas entre esporte amador e profissional.
Existem três categorias de atletas: amadores, que são livres, semiprofissionais, que recebem apenas incentivos materiais e têm vínculo com os clubes, e profissionais, que recebem salário e têm vínculo durante a vigência do contrato.
O esporte coletivo tem que ser administrado por uma sociedade comercial ou sociedade civil com fins econômicos.
Os clubes podem colocar seus bens patrimoniais e esportivos no clube-empresa.
O comando do clube-empresa pode ficar com os investidores.
O clube pode vender a maioria e até a totalidade do seu capital para os compradores.
Dirigentes profissionais podem assinar contratos em nome do clube ou do clube-empresa para o qual trabalham.
Uma empresa pode ter controle de mais de um clube.
É livre a escolha do patrocinador pelo clube. O direito de imagem não é limitado.
O clube formador do atleta de futebol tem direito a assinar um contrato de dois anos com ele.

COMO FICOU
É reintroduzida a diferença de tratamento entre o futebol e os demais esportes. O amadorismo marrom não só volta a ser tolerado, como é institucionalizado, pois o atleta pode receber patrocínio e continuar "amador".
Passam a existir duas categorias, os não-profissionais, que são livres, e os profissionais, que recebem salário.
Cai a obrigatoriedade da transformação dos clubes esportivos em empresas.
Os clubes não podem colocar seu patrimônio como capital do clube-empresa.
O comando tem que ficar nas mãos do clube.
O clube tem que manter pelo menos 51% do capital votante.
Uma empresa não pode participar da administração de mais de um clube de futebol.



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