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Após massacre, antilhano vai realizar sonho
DA ENVIADA A JOINVILLE
Ainda atordoado com o
triplo 6/0 que levou de Ricardo Mello, o inexperiente David Josepa parecia conformado. Só fez questão de
agradecer a chance de jogar
no Brasil diante de um bom
público e dizer que fez tudo
o que estava ao seu alcance.
"Não havia mais nada a ser
feito. Joguei meu melhor tênis e foi uma honra para
mim enfrentar um jogador
tão bom e de ranking tão alto
como o Mello", disse, ainda
com cara de susto. A partida
de ontem foi sua segunda
pela Davis, e primeira fora
das Antilhas Holandesas.
"Joguei muito bem. Nos
três primeiros games fiquei
um pouco nervoso, mas depois foi mais como um treino para mim", disse Josepa,
19, nascido em Curaçao e
destaque da equipe juvenil
de seu país no Mundial-01.
Amanhã, ele volta à quadra, agora diante de Gustavo
Kuerten, em suas palavras,
um de seus ídolos no tênis,
ao lado de Pete Sampras
(EUA), Marat Safin (RUS) e
Lleyton Hewitt (AUS). "Vai
ser como um sonho que se
torna realidade. Não sei se
vou ficar nervoso, mas farei
o melhor que puder."
(TC)
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