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Promotor joga suspeita por bomba em corintianos
EDUARDO OHATA
DA REPORTAGEM LOCAL
Uma declaração do promotor
criminal Paulo Castilho ontem
tornou menos conclusivas versões apresentadas pela Polícia
Militar e pela Gaviões da Fiel
sobre o incidente no Morumbi.
""Não fica claro quem soltou a
primeira bomba. Falei com o
tenente-coronel [da PM, Hervando Luiz] Velozo e nem a PM
pode dizer se quem soltou a primeira bomba foi um são-paulino", argumentou Castilho. ""E
quero lembrar que a polícia encontrou duas bombas em poder
de torcedores do Corinthians."
O promotor ressalvou que
não estava afirmando, por meio
desse seu raciocínio, que os culpados foram os corintianos.
A PM mantém que bomba
vinda do estacionamento do
Morumbi fora lançada sobre os
corintianos. A organizada acata
a versão, que a princípio a isentaria de ter iniciado a confusão.
""Posso garantir que a primeira bomba veio da direção do estacionamento do Morumbi.
Mas, claro, como não vi a pessoa que atirou, não dá mesmo
para afirmar com certeza absoluta que foi são-paulino", esclareceu Velozo, ao ser informado
dos comentários de Castilho.
Ao ser questionado se os presidentes de São Paulo e Corinthians deveriam ser responsabilizados por conta da troca de
provocações via imprensa antes do clássico, o promotor afirmou que ""as responsabilidades
serão apuradas via inquérito".
Segundo autoridades do município e do Estado, foram
atendidos pela rede pública 49
torcedores anteontem. Ao menos um foi submetido a cirurgia
-seu estado é ""estável".
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