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Morte foi estopim de extinção
da Reportagem Local
Maior torcida organizada do Palmeiras, a Mancha Verde está proibida de funcionar desde setembro
de 1995, por causa de uma briga
que causou a morte do torcedor
são-paulino Marcio Gasparin.
Em 20 de agosto daquele ano, um
domingo, São Paulo e Palmeiras
disputaram a final da Supercopa
de juniores, no Pacaembu.
Após o jogo, torcedores dos dois
time se envolveram numa briga
generalizada, que resultou na morte de Gasparin.
O promotor da Cidadania Fernando Capez entrou com ações para fechar a Mancha e a Independente (torcida são-paulina), cujos
diretores foram vistos na briga.
Em maio de 96, a juíza Maria de
Fátima Perreti de Godói, da 40ª
Vara Cível de São Paulo, após analisar a ação de Capez, determinou a
extinção da Mancha.
O bloco carnavalesco, então, passou a ser o espaço aglutinador dos
integrantes do grupo banido.
Em março do ano passado, o Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a extinção, rejeitando recurso
interposto por advogados da torcida. Em agosto, o TJ determinou a
extinção da Independente, atendendo a recurso do Ministério Público contra sentença da 20ª Vara
Cível, que havia liberado a torcida
são-paulina em 96.
No final de 97, para driblar a decisão judicial, Paulo Serdan registrou em cartório a Mancha Alviverde -que pouco pode fazer, já
que portaria de 95 da Federação
Paulista impede a entrada das organizadas nos estádios.
(FV)
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