São Paulo, sábado, 17 de abril de 1999

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Morte foi estopim de extinção

da Reportagem Local

Maior torcida organizada do Palmeiras, a Mancha Verde está proibida de funcionar desde setembro de 1995, por causa de uma briga que causou a morte do torcedor são-paulino Marcio Gasparin.
Em 20 de agosto daquele ano, um domingo, São Paulo e Palmeiras disputaram a final da Supercopa de juniores, no Pacaembu.
Após o jogo, torcedores dos dois time se envolveram numa briga generalizada, que resultou na morte de Gasparin.
O promotor da Cidadania Fernando Capez entrou com ações para fechar a Mancha e a Independente (torcida são-paulina), cujos diretores foram vistos na briga.
Em maio de 96, a juíza Maria de Fátima Perreti de Godói, da 40ª Vara Cível de São Paulo, após analisar a ação de Capez, determinou a extinção da Mancha.
O bloco carnavalesco, então, passou a ser o espaço aglutinador dos integrantes do grupo banido.
Em março do ano passado, o Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a extinção, rejeitando recurso interposto por advogados da torcida. Em agosto, o TJ determinou a extinção da Independente, atendendo a recurso do Ministério Público contra sentença da 20ª Vara Cível, que havia liberado a torcida são-paulina em 96.
No final de 97, para driblar a decisão judicial, Paulo Serdan registrou em cartório a Mancha Alviverde -que pouco pode fazer, já que portaria de 95 da Federação Paulista impede a entrada das organizadas nos estádios. (FV)



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