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São Paulo, terça-feira, 17 de junho de 2003

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Time destoa de rivais na altura

DO ENVIADO A PARIS

Nada dos ricos franceses ou norte-americanos. Tampouco os fortes africanos. Muito menos os japoneses. Na Copa das Confederações, quem vai olhar para baixo na hora de encarar os adversários será a equipe do Brasil.
Segundo planilhas divulgadas pela Fifa, o time nacional tem a maior média de altura da competição: 1,82 m -na Copa do ano passado, era de 1,80 m.
Essa marca é um centímetro maior do que as registradas por Camarões e Nova Zelândia, que dividem o segundo lugar no ranking de estatura do torneio.
Outras seleções são bem mais baixas. A equipe japonesa, por exemplo, tem média de 1,77 m, um centímetro a menos do que os atletas colombianos.
"Isso para mim é estranho. Quando eu olho os jogadores, não acho o time alto", diz o técnico Carlos Alberto Parreira.
Se acha sua equipe baixa, o treinador deve considerar os rivais no torneio francês "nanicos".
Nenhum dos 23 jogadores brasileiros têm menos de 1,72 m. O grupo tem 16 atletas com pelo menos 1,80 m de estatura.
Essas mesmas medidas são raras nos caso de outras seleções. A França, que defende o título conquistado há dois anos, tem dois atletas que não alcançam 1,70 m -o meia Giuly (1,64 m) e o lateral-esquerdo Lizarazu (1,69 m).
Já o número de "gigantes" da equipe norte-americana é bem menor do que no caso do Brasil. Só 12 jogadores dos EUA alcançam a marca de 1,80 m.
Parreira comemora o ranking da estatura principalmente por contar com Dida (1,95 m) na meta e Lúcio (1,88 m) na zaga.
"Quem precisa ser alto são os goleiros e os zagueiros. Um dos ponta-de-lanças também, mas os laterais e os atacantes, não necessariamente", defende o treinador brasileiro. (PC)


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