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Time destoa de rivais na altura
DO ENVIADO A PARIS
Nada dos ricos franceses ou
norte-americanos. Tampouco os
fortes africanos. Muito menos os
japoneses. Na Copa das Confederações, quem vai olhar para baixo
na hora de encarar os adversários
será a equipe do Brasil.
Segundo planilhas divulgadas
pela Fifa, o time nacional tem a
maior média de altura da competição: 1,82 m -na Copa do ano
passado, era de 1,80 m.
Essa marca é um centímetro
maior do que as registradas por
Camarões e Nova Zelândia, que
dividem o segundo lugar no ranking de estatura do torneio.
Outras seleções são bem mais
baixas. A equipe japonesa, por
exemplo, tem média de 1,77 m,
um centímetro a menos do que os
atletas colombianos.
"Isso para mim é estranho.
Quando eu olho os jogadores, não
acho o time alto", diz o técnico
Carlos Alberto Parreira.
Se acha sua equipe baixa, o treinador deve considerar os rivais
no torneio francês "nanicos".
Nenhum dos 23 jogadores brasileiros têm menos de 1,72 m. O
grupo tem 16 atletas com pelo menos 1,80 m de estatura.
Essas mesmas medidas são raras nos caso de outras seleções. A
França, que defende o título conquistado há dois anos, tem dois
atletas que não alcançam 1,70 m
-o meia Giuly (1,64 m) e o lateral-esquerdo Lizarazu (1,69 m).
Já o número de "gigantes" da
equipe norte-americana é bem
menor do que no caso do Brasil.
Só 12 jogadores dos EUA alcançam a marca de 1,80 m.
Parreira comemora o ranking
da estatura principalmente por
contar com Dida (1,95 m) na meta
e Lúcio (1,88 m) na zaga.
"Quem precisa ser alto são os
goleiros e os zagueiros. Um dos
ponta-de-lanças também, mas os
laterais e os atacantes, não necessariamente", defende o treinador
brasileiro.
(PC)
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