DO ENVIADO A SYDNEY

A seleção feminina de basquete está mudando a característica que marcou suas campanhas nas últimas duas décadas, a precisão nos arremessos longos, ou seja, o jogo mais distante da cesta.
A vitória sobre a Eslováquia na estréia nos Jogos mostrou que o time está atuando, com êxito, também perto da cesta, com as pivôs, tanto na defesa como no ataque. "A Eslováquia tentou neutralizar a Alessandra e a Cíntia Tuiú. Mas as duas resistiram, facilitando a atuação das jogadoras de fora", afirmou o técnico Barbosa.
Ele disse que a equipe deve evoluir, já que meta era atingir o ponto ideal nesta fase, porque algumas jogadoras se integraram ao time apenas na fase final dos treinamentos.
A pivô Cíntia Tuiú, de 1,94m, que jogou 23min33s, marcou oito pontos e pegou quatro rebotes (dois ofensivos e dois defensivos), disse que a defesa brasileira esteve bem posicionada.
"Garantimos o rebote, e o ataque pôde ser acionado. Assim fizemos com que o nosso ritmo de jogo prevalecesse", falou.
A segunda principal cestinha da seleção foi a pivô Alessandra, de 2 m, que anotou 12 pontos. Mas, nos 26min02s em que esteve na quadra, garantiu também seis rebotes, cinco deles ofensivos.
"Quando a Eslováquia pressionou, assustei. Jogo na Europa e sei que lá os times buscam a reação dessa forma. Creio que a nossa determinação e concentração foram decisivas", disse a pivô. (EA)


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