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A BOA DE ONTEM
Com quatro, fica muito mais fácil
Com quatro, fica bem mais fácil. A Austrália confirmou ontem que, nas
provas de revezamento da natação, a quebra de recordes olímpicos é
sempre mais provável do que nas disputas individuais.
Ao superar os rivais norte-americanos e obter a melhor marca de todos
os
tempos na final dos 4 x 100 m livre 3min13s67, o time australiano
estilhaçou o recorde mundial, na sexta vez que isso aconteceu em uma
das
nove finais olímpicas da prova já realizadas até hoje.
Somando as decisões dos 4 x 100 m livre e dos 4 x 200 m livre, o
índice
de finais com a quebra de marcas mundiais é impressionante. Nas 28
edições dessas provas, os vencedores anotaram o tempo mais rápido do
mundo em 22 oportunidades, ou 79% do total.
Nos 100 m livre, uma das competições mais tradicionais da natação, a
decisão olímpica só produziu cinco recordes mundiais em 22 disputas, o
que significa uma proporção de apenas 23%.
A mesma coisa acontece nos 200 m livre. Nas dez vezes em que a prova
disputada em Olimpíadas, o recorde mundial foi superado quatro vezes.
Além da melhor marca, a equipe australiana quebrou a hegemonia dos
norte-americanos nos 4 x 100 m livre. Antes de ontem, os EUA nunca
haviam sido derrotados na prova, que foi disputada pela primeira vez na
Olimpíada de Tóquio, em 1964.
Os norte-americanos também dominam os outros revezamentos. Na prova dos
4 x 200 m livre, a supremacia dos EUA também se verifica. O país que
mais foi ao pódio em toda a história olímpica venceu essa competição da
natação 13 vezes.
O domínio dos EUA nas provas de revezamento se completa no 4 x 100 m
medley, em que o país está invicto.
(PAULO COBOS)
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