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Rival é indigesto como mandante
DO ENVIADO A GUAYAQUIL
Ninguém aproveita tanto o fator campo nas atuais eliminatórias quanto a seleção do Equador.
Das dez equipes sul-americanas, o rival de hoje do Brasil ostenta o melhor aproveitamento
como mandante -ganhou 87%
dos pontos que disputou nessa situação. Na verdade, os equatorianos só pontuaram atuando em
Quito (perderam os cinco jogos
que fizeram fora de casa).
"Não é só a altitude. Eles evoluíram, não há como negar", diz o
técnico da seleção, Carlos Alberto
Parreira, que, no entanto, nega
que seu time jogará pelo empate.
Hoje, a seleção do Equador terá
o apoio de 38 mil torcedores. Todas as entradas foram vendidas, o
que vai gerar uma renda de quase
US$ 1 milhão. O anfitrião fala em
repetir a vitória das eliminatórias
passadas sobre o Brasil em Quito.
"O Brasil é respeitável, mas a
possibilidade de vitória é igual para os dois lados", diz com convicção o capitão Ivan Hurtado.
O Equador, quarto colocado do
classificatório, já trocou de técnico nas eliminatórias -saiu o colombiano Hernán Dario Gomes e
entrou Luis Fernando Suárez.
Ele tem como problema a falta
de ritmo dos atacantes Agustín
Delgado e Kaviedes, que não têm
sido aproveitados em seus clubes.
A partida de hoje será disputada
sob forte esquema de segurança.
Foram designados 1.500 homens
para fazer o policiamento do estádio, que terá suas vias de acesso
fechadas para carros quatro horas
antes do início da partida.
(PC)
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