São Paulo, quarta-feira, 17 de novembro de 2004

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Rival é indigesto como mandante

DO ENVIADO A GUAYAQUIL

Ninguém aproveita tanto o fator campo nas atuais eliminatórias quanto a seleção do Equador.
Das dez equipes sul-americanas, o rival de hoje do Brasil ostenta o melhor aproveitamento como mandante -ganhou 87% dos pontos que disputou nessa situação. Na verdade, os equatorianos só pontuaram atuando em Quito (perderam os cinco jogos que fizeram fora de casa).
"Não é só a altitude. Eles evoluíram, não há como negar", diz o técnico da seleção, Carlos Alberto Parreira, que, no entanto, nega que seu time jogará pelo empate.
Hoje, a seleção do Equador terá o apoio de 38 mil torcedores. Todas as entradas foram vendidas, o que vai gerar uma renda de quase US$ 1 milhão. O anfitrião fala em repetir a vitória das eliminatórias passadas sobre o Brasil em Quito.
"O Brasil é respeitável, mas a possibilidade de vitória é igual para os dois lados", diz com convicção o capitão Ivan Hurtado.
O Equador, quarto colocado do classificatório, já trocou de técnico nas eliminatórias -saiu o colombiano Hernán Dario Gomes e entrou Luis Fernando Suárez.
Ele tem como problema a falta de ritmo dos atacantes Agustín Delgado e Kaviedes, que não têm sido aproveitados em seus clubes.
A partida de hoje será disputada sob forte esquema de segurança. Foram designados 1.500 homens para fazer o policiamento do estádio, que terá suas vias de acesso fechadas para carros quatro horas antes do início da partida. (PC)


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