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São Paulo, quarta-feira, 17 de dezembro de 2003

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BASQUETE

Favoritos no Nacional, Ourinhos e Americana aguardam definição de rivais nada perigosos para a fase semifinal

Mata-mata feminino reúne "semimortos"

ADALBERTO LEISTER FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL

O início dos mata-matas do Nacional feminino deve ser uma mera formalidade para as semifinais. Muito superiores às demais equipes e já alçados à fase seguinte, Ourinhos e Americana só aguardam a definição de seus rivais, mas devem decidir o título.
"O Ourinhos já é o campeão. E o Americana será o vice", afirma, sem titubear, o técnico Edson Ferreto, do Uberaba, que hoje inicia a disputa contra o São Paulo-Guaru por uma vaga na próxima fase.
Mesmo assim, não dá para sonhar com uma grande zebra?
"O Ourinhos é bastante superior a todos. Não dá para comparar. Nosso objetivo é chegar na semifinal, o que seria um grande feito para Minas", responde Ferreto.
A constatação tem fundamento. O Ourinhos ainda não perdeu nenhum jogo e está a uma vitória do recorde de invencibilidade do Nacional. Em 1998, o Fluminense obteve uma sequência de 14 jogos sem derrotas. O time, na época dirigido por Antonio Carlos Vendramini -hoje no banco do Ourinhos-, ficou com o título após bater, por 3 a 2, o Osasco na final.
O Americana, um degrau abaixo na escala de favoritismo, perdeu somente dois jogos na competição, ambos para o Ourinhos.
Se atingir a próxima fase já é uma façanha para o Uberaba, a vitória nos mata-matas seria um ato quase heróico do time de Guarulhos, que hoje atua em casa. O atual campeão do torneio conta com uma limitação: só três jogadoras sentam em seu banco.
O elenco da equipe já era enxuto, com dez atletas. Dois reveses prejudicaram ainda mais as opções da técnica Vilma Bernardes, que perdeu a pivô Ana Lúcia e a armadora Kátia, ambas com lesão no joelho. "Não podíamos inscrever mais ninguém", lamenta ela.
O outro duelo desta fase, entre São Caetano e Santo André, começa amanhã. Também no ABC pouca gente crê que alguém superará o Americana, que pega o vencedor desse mata-mata. "Se o Santo André encaixar bem o jogo, pode vencer", analisa o técnico Borracha, do São Caetano, jogando a responsabilidade para o rival.

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