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Time paulista diz que erro está na CBF
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Agora envolvido no escândalo
de falsificação de passaportes na
Itália, o brasileiro Jeda foi um dos
jogadores que deixaram o país
sem que seu clube, o União São
João, de Araras, recebesse, pelo
menos oficialmente, um centavo
de sua nova equipe, o Vicenza.
Na verdade, o passe de Jeda foi
vendido por US$ 600 mil. O presidente do União São João, José
Mário Pavan, diz se lembrar que
houve registro do câmbio de ingresso do dinheiro. "Os valores
foram declarados. Eu não sei por
que não aparece (o registro). A
CBF não é tão organizada."
A CBF rebateu dizendo que,
conforme a lei, se limita a registrar
as informações fornecidas pelos
clubes e não pode ser responsabilizada por possíveis erros.
A necessidade de registro da saída de jogadores do país na CBF foi
determinada pela Lei Pelé. Os clubes precisam informar o time de
destino do atleta e o valor da operação financeira, quando houver.
Outro caso em que a operação
registrada na CBF não bate com a
realidade é o de Marcos Vicente
dos Santos, o meia Marquinhos,
que atuava no Avaí (SC). Segundo
os registros da CBF, ele foi repassado ao Rentistas, do Uruguai,
sem envolvimento de recursos e
com a intermediação do empresário Juan Figer. Mas o Avaí vendeu Marquinhos por R$ 800 mil.
Ele não chegou a jogar no Uruguai. Hoje, atua na Alemanha.
"Se eu falasse que o Avaí pagou
tudo ou não, pagou os impostos
ou não, estaria mentindo", disse
João Carlos Dias, diretor de futebol do clube catarinense.
(SN)
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