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Norte-coreanos
"perdem" jogos,
mas vão à festa
DO ENVIADO À CORÉIA DO SUL
Quando o país ainda era apenas candidato a abrigar o Mundial, Pyong-Hwoi Koo, que
presidiu o Comitê de Apoio à
Copa na Coréia, prometera
que, se ganhassem a indicação
da Fifa, os sul-coreanos convidariam a Coréia do Norte a receber alguns jogos.
Apesar da reaproximação
dos dois países, o discurso hoje
é um pouco diferente. A tabela
já está pronta, as condições de
infra-estrutura da Coréia do
Norte não são das melhores, o
país vive uma forte crise energética e pena com a falta de alimentos, de forma que não haveria condições de marcar um
jogo sequer na região.
Mas isso não quer dizer que o
mundo não verá iniciativas de
aproximação entre as duas Coréias no Mundial. Verá, e muitas, asseguram os sul-coreanos.
Uma das idéias é promover a
ida de torcedores norte-coreanos para acompanhar a Copa
no sul -5% dos lugares no estádio, em jogos dos sul-coreanos, seriam destinados a eles.
Os dois países estão separados desde o final da Segunda
Guerra. A reaproximação entre
o norte (comunista) e o sul (capitalista) começou no início
dos anos 90, mas tornou-se
mais forte a partir de 1997.
Com a reaproximação entre
as partes, que deu ao presidente Kim Dae-jung o Prêmio Nobel da Paz, o representante sul-coreano tem feito uma campanha pedindo ajuda humanitária aos norte-coreanos.
Os dois lados, que desfilaram
juntos na abertura da Olimpíada-2000, discutem uma festa
conjunta para comemorar a
abertura do Mundial -em
Seul, em 31 de maio de 2002.
Kim Jong-il, líder norte-coreano desde 1994, já foi convidado para o evento.
(JCA)
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