O Tribunal de Arbitragem da
Iaaf (Federação Internacional
de Atletismo) deve julgar ainda
este mês a atleta brasileira Elisângela Adriano, medalha de
ouro no lançamento de disco
nos Jogos Pan-Americanos de
Winnipeg-99.
O exame antidoping da lançadora detectou a presença da
substância proibida nandrolona em 12 de julho do ano passado, na Universíade da Espanha.
Ela foi absolvida pela CBAt
(Confederação Brasileira de
Atletismo) em um julgamento
que durou mais de cinco horas,
em Manaus.
A atleta continua suspensa
das competições internacionais.
Ela ainda espera disputar a
Olimpíada de Sydney.
A principal consequência
que o exame positivo da atleta
brasileira pode gerar é a perda
do quarto lugar do Brasil no
Pan. A alegação da defesa da
lançadora, aceita pela CBAt, foi
a de que o esteróide anabolizante que possibilita ganho de
massa muscular teria aparecido no exame por causa de um
anticoncepcional receitado para um doença que Elisângela
teria no ovário.
A justificativa inicialmente
apresentada era a de que a atleta poderia ter tomando algum
complemento alimentar que
não informava ter nandrolona
em seu conteúdo.
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