São Paulo, sexta-feira, 18 de outubro de 2002

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Na seleção, CBF também aposta na longevidade

DA REPORTAGEM LOCAL

Não é só nos clubes que os médicos fogem da rotina instável do futebol nacional. Na seleção brasileira, a longevidade na medicina também acontece. Por seis Copas, por exemplo, Lídio Toledo cuidou dos jogadores do país na competição.
A última delas aconteceu em 1998, quando envolveu-se na polêmica crise nervosa de Ronaldo no dia da final contra a França -antes, já havia tido papel decisivo no corte de Romário.
Desde então, o médico da vez é José Luiz Runco, 47, profissional do Flamengo, clube em que trabalha, com algumas pequenas interrupções, desde 1981.
Runco esteve na Copa da França, ao lado de Toledo, e na conquista do pentacampeonato mundial, neste ano, quando virou homem de confiança de Luiz Felipe Scolari e chefiou o departamento médico da seleção.
Apesar de não ter um vínculo contratual com Runco, a CBF já anunciou que o médico, independentemente de quem seja o substituto de Scolari, continua. Runco, inclusive, já recebeu a convocação para o amistoso do próximo mês contra a Coréia, mesmo sem saber quem dirigirá a equipe.
"Se deixarem, vou continuar na seleção", afirma Runco, que, como seus companheiros de profissão, vê os benefícios que o futebol acarreta para sua carreira.
"É evidente que a exposição na mídia dá retorno. Mas, se você não tiver competência, isso não significa nada", diz ele. (PC E RB)


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