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Na seleção, CBF também aposta na longevidade
DA REPORTAGEM LOCAL
Não é só nos clubes que os
médicos fogem da rotina
instável do futebol nacional.
Na seleção brasileira, a longevidade na medicina também acontece. Por seis Copas, por exemplo, Lídio Toledo cuidou dos jogadores
do país na competição.
A última delas aconteceu
em 1998, quando envolveu-se na polêmica crise nervosa
de Ronaldo no dia da final
contra a França -antes, já
havia tido papel decisivo no
corte de Romário.
Desde então, o médico da
vez é José Luiz Runco, 47,
profissional do Flamengo,
clube em que trabalha, com
algumas pequenas interrupções, desde 1981.
Runco esteve na Copa da
França, ao lado de Toledo, e
na conquista do pentacampeonato mundial, neste ano,
quando virou homem de
confiança de Luiz Felipe
Scolari e chefiou o departamento médico da seleção.
Apesar de não ter um vínculo contratual com Runco,
a CBF já anunciou que o médico, independentemente de
quem seja o substituto de
Scolari, continua. Runco, inclusive, já recebeu a convocação para o amistoso do
próximo mês contra a Coréia, mesmo sem saber
quem dirigirá a equipe.
"Se deixarem, vou continuar na seleção", afirma
Runco, que, como seus companheiros de profissão, vê os
benefícios que o futebol
acarreta para sua carreira.
"É evidente que a exposição na mídia dá retorno.
Mas, se você não tiver competência, isso não significa
nada", diz ele.
(PC E RB)
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