São Paulo, domingo, 19 de abril de 1998

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Forasteiras finalistas divergem sobre continuidade no Brasil

da Reportagem Local

As estrangeiras que defendem os finalistas do Campeonato Nacional feminino de basquete, responsáveis por pelo menos um terço dos pontos de suas equipes por jogo, estão divididas sobre continuar ou não no Brasil.
No BCN/Osasco, atual campeão paulista, a ala russa Elena Tornikidou, 32, e a pivô búlgara Albena Branzova, 26, têm média, respectivamente, de 22,5 e de 15 pontos por partida, o correspondente a 46%, pouco menos da metade, dos pontos por jogo da equipe.
No Fluminense, a pivô norte-americana Vicky Bullet, 30, e a ala croata Vedrana Grgin, 23, marcam 19 e 11,2 pontos por partida, significando 35% do total do time.
As duas equipes disputariam, na noite de ontem, a terceira partida do playoff decisivo (melhor de cinco) do Nacional, em Osasco. A série estava empatada em 1 a 1.
Elena afirma que após o Nacional irá tirar férias na Espanha, ao lado do marido, Nicolas, e do filho, Antón, e também irá ao Mundial da Alemanha, mês que vem.
"Fui chamada para defender novamente meu país, mas recusei. Irei ao campeonato apenas como espectadora", diz a russa.
Ela acrescenta que volta ao Brasil, para o BCN, em agosto.
Outra que voltará é Vicky, após defender entre junho e agosto, pelo segundo ano consecutivo, o Charlotte Sting (time da WNBA, a versão feminina da NBA). "Não sei ainda em que time, mas em setembro estarei no Brasil."
Albena não tem essa certeza. "Será um passo de cada vez. Agora só penso em vencer este campeonato", diz a búlgara, que também deve jogar na WNBA neste ano.
Vedrana, rejeitada pela Microcamp após o vice-campeonato paulista, também é dúvida, apesar de a ex-jogadora Hortência, dirigente do Fluminense, ter elogiado sua atuação e desejar que ela continue na equipe. (LUÍS CURRO)



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