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Forasteiras finalistas divergem
sobre continuidade no Brasil
da Reportagem Local
As estrangeiras que defendem os
finalistas do Campeonato Nacional feminino de basquete, responsáveis por pelo menos um terço
dos pontos de suas equipes por jogo, estão divididas sobre continuar ou não no Brasil.
No BCN/Osasco, atual campeão
paulista, a ala russa Elena Tornikidou, 32, e a pivô búlgara Albena
Branzova, 26, têm média, respectivamente, de 22,5 e de 15 pontos
por partida, o correspondente a
46%, pouco menos da metade, dos
pontos por jogo da equipe.
No Fluminense, a pivô norte-americana Vicky Bullet, 30, e a ala
croata Vedrana Grgin, 23, marcam 19 e 11,2 pontos por partida,
significando 35% do total do time.
As duas equipes disputariam, na
noite de ontem, a terceira partida
do playoff decisivo (melhor de
cinco) do Nacional, em Osasco. A
série estava empatada em 1 a 1.
Elena afirma que após o Nacional irá tirar férias na Espanha, ao
lado do marido, Nicolas, e do filho, Antón, e também irá ao Mundial da Alemanha, mês que vem.
"Fui chamada para defender novamente meu país, mas recusei.
Irei ao campeonato apenas como
espectadora", diz a russa.
Ela acrescenta que volta ao Brasil, para o BCN, em agosto.
Outra que voltará é Vicky, após
defender entre junho e agosto, pelo segundo ano consecutivo, o
Charlotte Sting (time da WNBA, a
versão feminina da NBA). "Não
sei ainda em que time, mas em setembro estarei no Brasil."
Albena não tem essa certeza.
"Será um passo de cada vez. Agora
só penso em vencer este campeonato", diz a búlgara, que também
deve jogar na WNBA neste ano.
Vedrana, rejeitada pela Microcamp após o vice-campeonato
paulista, também é dúvida, apesar
de a ex-jogadora Hortência, dirigente do Fluminense, ter elogiado
sua atuação e desejar que ela continue na equipe.
(LUÍS CURRO)
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