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MEMÓRIA
Técnico é o 4º a retornar após o título mundial
DOS ENVIADOS A HANOVER
Carlos Alberto Parreira é o
quarto brasileiro a aceitar o
desafio de voltar a comandar
a seleção brasileira depois de
um título mundial e, até agora, repete a trajetória de seus
antecessores.
Assim como Vicente Feola, Aymoré Moreira e Zagallo, o atual treinador do "escrete" não repete os números de seu primeiro ciclo vitorioso. Entre o final de 1991,
quando começou a montar
o time que seria campeão na
Copa do Mundo dos EUA
três anos depois, e a final
contra a Itália em Los Angeles, Parreira teve um aproveitamento de 70% dos pontos disputados. Agora, na
sua terceira passagem pela
equipe, registra uma performance de 62%.
"É muito mais difícil agora. Com toda a pressão, em
1994 foi muito mais fácil,
porque [agora tenho de] pegar um time pentacampeão
mundial e mantê-lo. Se você
for campeão novamente, somente foi o que já era, mais
uma vez campeão do mundo. E qualquer coisa diferente, você conhece bem a filosofia, é sempre um desastre", afirma o treinador, que
ainda ostenta um tombo
bem menor do que os outros
ex-campeões.
No ciclo do tricampeonato
mundial, Zagallo teve 93%
de aproveitamento. Depois,
não passou dos 77%.
Aymoré ostentou fantásticos 96% de aproveitamento
na gestão que culminou com
o bicampeonato no Chile,
em 1962. Depois do título, foi
para modestos 54%. Entre
sua estréia e a final da Copa
de 1958, na Suécia, Feola faturou 87% de aproveitamento. Depois, assim como
Zagallo, ficou nos 77%.
Tanto Zagallo como Feola
fracassaram em Copas depois da glória. O primeiro
menosprezou o carrossel
holandês em 1974 e ficou
apenas em quarto. Em 1998,
foi vice. Feola foi o comandante da caótica participação brasileira na Copa-66,
quando o país caiu logo na
primeira fase.
(FV E PC)
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