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SAIBA MAIS
Peças sensuais geram polêmica também no vôlei
DA REPORTAGEM LOCAL
O uso de uniformes mais justos já foi uma solução apontada
para atrair mais público em outras modalidades do feminino.
No final do anos 80, durante
uma fase ruim, até Hortência,
maior estrela do basquete nacional, chegou a sugerir shorts
mais curtos para as atletas como forma de lotar os ginásios.
Mas a maior polêmica aconteceu em outro esporte de quadra. Em 1998, a Federação Internacional de Vôlei determinou que as seleções usassem
uniformes mais aderentes e
com comprimento não superior a 5 cm abaixo da virilha.
A Olympikus, fornecedora da
Confederação Brasileira de Vôlei, produziu então o uniforme
conhecido como "macaquinho" (de uma peça). O material
foi logo rejeitado pelas atletas.
"Com essa roupinha que eles
bolaram, só vai faltar entrar em
quadra de botinha e chapéu de
caubói", ironizou Leila. Revoltadas, as jogadoras se recusaram a vestir a roupa, apelidada
de "É o Tchan", em alusão às
dançarinas do grupo baiano.
A controvérsia se estendeu
por vários meses. Em novembro, durante o Mundial do Japão, a FIVB anunciou que multaria o Brasil em US$ 3.000 por
utilizar uniforme largo demais.
Bulgária, Croácia, Itália e
Rússia, na mesma situação,
também foram punidas.
Porém, as reclamações foram
tantas que a federação acabou
abandonando a obrigatoriedade dos uniformes curtos.
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