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"O badminton aparece pouco'
da Reportagem Local
Desde que chegou ao Brasil, o
badminton vem seduzindo praticantes do tênis e do squash. E
conseguiu até invadir um dos clubes de mais tradição na formação
de jovens jogadores de vôlei.
É o Fonte São Paulo, de Campinas, que revelou a atacante Vera
Mossa e levantador Maurício.
Hoje, Bruno, filho da jogadora
Vera Mossa com o treinador Bernardinho, joga badminton no clube -em Winnipeg-99, foi o primeiro atleta brasileiro da modalidade a conquistar uma medalha
de ouro em Pan-Americano.
Quando começou a ser praticada no clube, por volta de 1994, havia horário para a modalidade em
apenas um dia da semana. Atualmente, o badminton tem espaço
reservado todos os dias na grade
de atividades do Fonte São Paulo.
"Hoje temos cerca de 80 praticantes de badminton no clube,
praticamente o mesmo número
do vôlei, que mantemos há cerca
de 30 anos", afirma Renato Portela, coordenador de esporte do
Fonte. Dos 16 jogadores que devem ir ao Sul-Americano infanto-juvenil de Mar Del Plata, Argentina, no próximo mês, 12 treinam
no clube de Campinas.
A modalidade ganhou força no
Brasil a partir de 1984. Atualmente, existem cerca de 2.000 praticantes da modalidade, em dez Estados. Em São Paulo, além da capital, a cidade de Campinas (99
km de São Paulo, pode ser considerada um pólo do badminton.
A última chance de o Brasil enviar um representante da modalidade para os Jogos de Sydney-2000 foi desperdiçada na última
semana, no Campeonato Mundial da Bulgária.
"Estamos ganhando força, mas
a divulgação ainda é muito pequena, aparecemos pouco", afirma Luís Manuel da Fonseca Barreto, presidente da Confederação
Brasileira de Badminton.
(JAB)
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