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SP, em 63, usou mais arenas particulares
ADALBERTO LEISTER FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL
Os clubes privados tiveram um peso muito maior no
Pan de São Paulo-63 do que
terão no do Rio-07, em julho.
Arenas particulares abrigaram inteiramente 30% dos
esportes em disputa. Os clubes também foram sede parcial de 10% das modalidades.
Os espaços públicos, porém, já naquela época, tiveram peso maior nessa contabilidade: responderam por
60% das competições dos 20
esportes então programados.
O Pacaembu foi o local
mais utilizado. Lá ocorreram
disputas por medalhas em
atletismo, boxe, futebol, judô, lutas, natação e parte das
provas de hipismo.
Apesar disso, vários eventos atraentes ocorreram em
fechados clubes de elite.
Foi o caso de esgrima
(Paulistano), ginástica (Tênis Clube Paulista), tênis (Pinheiros e Harmonia), pólo
aquático e saltos ornamentais (Palmeiras), vela (Iate
Clube Santo Amaro) e vôlei
(Palmeiras e Paulistano).
Situação bem diversa vive
o Rio 44 anos depois. Dos 33
esportes do atual programa
do Pan, apenas 12,1% irão
ocorrer em locais privados.
Ainda assim, o único clube
aproveitado será o Marapendi, sede do tênis, que já abrigou algumas etapas da Davis.
A Cidade do Rock terá instalações provisórias para
beisebol e softbol. Já o boliche está programado para o
Barra Shopping. Esses são os
únicos esportes inteiramente fora do setor público.
Locais administrados pelos governos municipal, estadual ou federal responderão
por 78,8% das modalidades
em disputa e abrigarão parcialmente outras 9,1%.
O local que concentrou
mais esportes foi o Riocentro, área da Prefeitura do Rio
cedida à administração privada por 50 anos. O local terá
disputas de badminton, boxe, esgrima, futsal, handebol,
judô, levantamento de peso,
lutas, taekwondo, tênis de
mesa, ginástica rítmica e
trampolim acrobático.
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