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São Caetano quer chegar e levar
DA REPORTAGEM LOCAL
O São Caetano está cansado das
"quase" conquistas. Pelo menos é
o sentimento expressado por parte do elenco do time do ABC.
Depois de ter conseguido resultados que seriam considerados
expressivos por muitos clubes de
porte médio, o São Caetano, com
uma equipe bem modificada em
relação à do ano passado, tem
agora o objetivo de abocanhar os
títulos do Torneio Rio-São Paulo
e da Libertadores-2002 e figurar
de vez entre os clubes da chamada
elite do futebol brasileiro.
O São Caetano foi a sensação
das últimas duas temporadas.
Mesmo sem estar entre os favoritos, a equipe chegou aos vice-campeonatos da Copa João Havelange, em 2000, e do Campeonato
Brasileiro, em 2001, desbancando
clubes de mais tradição.
"Não temos que provar nada a
ninguém, mas só a nós mesmos",
diz o volante Marcos Senna, que
hoje enfrenta seu ex-time.
"Chega de sermos vice. Temos
de conseguir este título", acrescenta o zagueiro Dininho.
Para o meia Adãozinho, um dos
remanescentes da campanha de
2000 na Copa João Havelange,
apenas os times que foram campeões são lembrados. "Na Europa, se o time termina em oitavo, é
reconhecido. Aqui [no Brasil", o
segundo é igual ao último."
Já Picerni diz que ficar em primeiro em uma competição é apenas o "complemento de um bom
trabalho". Seu principal título como treinador é a medalha de prata conquistada pelo Brasil na
Olimpíada de Los Angeles-1984.
Picerni diz que ganhar um título
importante com o São Caetano
-que, para ele, é um time médio- seria diferente de uma conquista à frente de uma das equipes
consideradas grandes.
Para tentar derrotar o Corinthians hoje, Picerni irá armar seu
time, pela primeira vez no torneio, no esquema 4-3-3.
Segundo ele, dois atacantes
atuando mais pelos lados do campo (Anaílson e Wágner) impedem as subidas dos laterais adversários ao ataque.
(PGA)
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