São Paulo, sábado, 20 de abril de 2002

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São Caetano quer chegar e levar

DA REPORTAGEM LOCAL

O São Caetano está cansado das "quase" conquistas. Pelo menos é o sentimento expressado por parte do elenco do time do ABC.
Depois de ter conseguido resultados que seriam considerados expressivos por muitos clubes de porte médio, o São Caetano, com uma equipe bem modificada em relação à do ano passado, tem agora o objetivo de abocanhar os títulos do Torneio Rio-São Paulo e da Libertadores-2002 e figurar de vez entre os clubes da chamada elite do futebol brasileiro.
O São Caetano foi a sensação das últimas duas temporadas.
Mesmo sem estar entre os favoritos, a equipe chegou aos vice-campeonatos da Copa João Havelange, em 2000, e do Campeonato Brasileiro, em 2001, desbancando clubes de mais tradição.
"Não temos que provar nada a ninguém, mas só a nós mesmos", diz o volante Marcos Senna, que hoje enfrenta seu ex-time.
"Chega de sermos vice. Temos de conseguir este título", acrescenta o zagueiro Dininho.
Para o meia Adãozinho, um dos remanescentes da campanha de 2000 na Copa João Havelange, apenas os times que foram campeões são lembrados. "Na Europa, se o time termina em oitavo, é reconhecido. Aqui [no Brasil", o segundo é igual ao último."
Já Picerni diz que ficar em primeiro em uma competição é apenas o "complemento de um bom trabalho". Seu principal título como treinador é a medalha de prata conquistada pelo Brasil na Olimpíada de Los Angeles-1984.
Picerni diz que ganhar um título importante com o São Caetano -que, para ele, é um time médio- seria diferente de uma conquista à frente de uma das equipes consideradas grandes.
Para tentar derrotar o Corinthians hoje, Picerni irá armar seu time, pela primeira vez no torneio, no esquema 4-3-3.
Segundo ele, dois atacantes atuando mais pelos lados do campo (Anaílson e Wágner) impedem as subidas dos laterais adversários ao ataque. (PGA)



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