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BASQUETE
Em busca de 1º troféu sul-americano, equipe enfrenta Atenas em casa
Uberlândia luta por título da liga
DA REPORTAGEM LOCAL
Em meio a uma polêmica de arbitragem, o Uberlândia decide
hoje o título da Liga Sul-Americana contra o Atenas. A série decisiva está empatada em 2 a 2.
Na quarta passada, o time mineiro adiou a definição do campeão ao bater os argentinos, em
Córdoba, por 113 a 104. "Nossa
equipe estava iluminada. Espero
que isso se repita na partida de
hoje", diz o técnico Hélio Rubens.
No entanto a vitória brasileira
causou polêmica no país rival. O
Atenas reclamou da arbitragem
dos uruguaios Isaac Glass e Alvaro Trias, considerada permissiva.
A dupla apitou 26 faltas para os
mineiros e 23 para o Atenas.
Uma queixa do técnico Mario
Milanésio, do Atenas, gerou confusão naquele duelo. Hélio Rubens também se aproximou da
mesa, o que irritou o ala-armador
Hector Campana, 39, mais experiente atleta do clube argentino,
que foi discutir com o treinador.
"Achei a arbitragem normal.
Mas é brincadeira o Osella atirar a
bola no árbitro e não ser suspenso", reclama Hélio Rubens, referindo-se ao pivô do Atenas.
Para evitar brigas, Eder Baralle,
presidente do clube argentino, resolveu agir nos bastidores. O dirigente chegou a sugerir a escalação
de um juiz de cada país, para impedir que haja nova polêmica.
Baralle propôs que a dupla fosse
o brasileiro Carlos Renato dos
Santos e o argentino Pablo Estévez, ambos escalados para apitar
na Olimpíada de Atenas. Foi impedido pelo regulamento da Federação Internacional de Basquete. "Descobrimos que era proibido. Falaram que a dupla seria
equatoriana", disse o argentino.
Porém houve impasse e veto a
juízes de outros países sul-americanos. Dirigentes da Argentina
tentaram então impor a escalação
de uma dupla de Porto Rico, que
não foi aprovada pelo Brasil.
O impasse foi resolvido com a
definição dos dominicanos Jose
Lapaix e Reinaldo Mercedez, sugeridos por Toni Chakmati,
membro da Comissão de Organização da Liga Sul-Americana.
Mercedez, contudo, não traz
boas recordações aos rivais.
O dominicano apitou a decisão
do Mundial de Indianápolis-2002,
quando a Argentina perdeu para
a ex-Iugoslávia, por 84 a 77, após
prorrogação. No final do tempo
regulamentar, houve reclamação
de uma falta não marcada em Hugo Sconochini, o que ajudou os
europeus a ganharem o título.
NA TV - ESPN Brasil, ao vivo,
a partir das 20h
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