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Cansaço e lesões rondam o Santos
FAUSTO SIQUEIRA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS
Além da altitude da Cidade do
México, do cansaço da viagem e
da ausência de dois titulares, o
Santos pega o Cruz Azul, amanhã,
pelas quartas-de-final da Libertadores, com três atletas que ainda
se recuperam de lesões, com seu
principal destaque em má fase e
assistindo ao assédio do São Paulo ao técnico Emerson Leão.
Machucados, o atacante Ricardo Oliveira e o goleiro Fábio Costa
não viajaram ao México. Costa fez
ontem uma ultra-sonografia que
apontou lesão muscular que o
deixará de sete a dez dias inativo,
segundo o médico Carlos Braga.
O lateral Léo, o meia Renato e o
zagueiro Alex estão no México,
mas se ressentem de dores decorrentes de pancadas que sofreram
no jogo com o Juventude (1 a 1).
Nessa partida, o atacante Robinho, uma das estrelas da equipe
na conquista do título brasileiro
de 2002, foi sacado no segundo
tempo, mas não porque o treinador tivesse a pretensão de poupá-lo para a Libertadores. "Ele não
jogou nada", justificou Leão. Com
atuações apagadas nas últimas
partidas, o atacante reconheceu
passar por má fase. "Sei que preciso melhorar muito", declarou.
Embora afirme que só deixará o
Santos em 31 de dezembro, data
de encerramento de seu contrato,
Leão admitiu ter sido "sondado"
pelo São Paulo, mas por "terceiros", não por dirigentes do clube.
A altitude de 2.300 metros da
Cidade do México é outro obstáculo, dizem os atletas. Na primeira fase, o time atuou em Quito (2.810 metros), contra o El Nacional, e empatou em 0 a 0. Nesse jogo, alguns jogadores tiveram que receber oxigênio no intervalo.
A equipe, que chegou ontem à noite ao México, faz um único
treino na tarde de hoje, no CT do Pumas. De manhã, os jogadores
farão um reconhecimento do estádio Azteca, local da partida.
A única dúvida de Leão para escalar o time é motivada pela irregularidade do lateral-direito Reginaldo Araújo. Com a volta de Diego, recuperado de contusão, o treinador voltou a ter a opção de deslocar o meia Elano para a ala
direita. Nas vezes em que atuou no setor, Elano agradou ao técnico. Se Leão fizer essa escolha, Nenê permanecerá no meio-campo.
Júlio Sérgio retorna ao gol na mesma circunstância em que perdeu a vaga no fim de 2002. Na ocasião, ele se contundiu e foi substituído por Fábio Costa, que estava em fase final de recuperação, após sete meses de inatividade. "Não
vou substituir o Fábio Costa. Vou jogar. Meu objetivo é me manter
como titular", disse Júlio Sérgio.
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