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Estratégia de
marfinenses
fica sob sigilo
DOS ENVIADOS A JOHANNESBURGO
Treinador e jogadores
da Costa do Marfim deram
várias declarações durante a semana que passou de
que o objetivo na partida
contra o Brasil será armar
uma retranca para tentar
arrancar um empate.
Mas foi impossível saber
se tal estratégia foi mesmo
treinada nesses dias.
Desde o jogo contra Portugal, todas as sessões de
treino da seleção da Costa
do Marfim foram fechadas
para os jornalistas.
Só os 15 primeiros minutos de cada ensaio puderam ser acompanhados
pelos repórteres, que, portanto, nunca puderam ver
mais do que rodas de bobinho e sessões de alongamento e aquecimento.
Ontem, o último treino
antes da partida teve horário e local mudados em cima da hora pela Fifa.
A entidade quis preservar o gramado do Soccer
City -todos os times costumam treinar na véspera
dos jogos no estádio em
que vão atuar- e determinou que Costa do Marfim e
Brasil encontrassem outro
lugar para se preparar.
Irritado, Sven-Göran
Eriksson quis fechar o último ensaio marfinense.
Não queria permitir nem
os 15 minutos tradicionais
para imagem e fotos, ainda que apenas de seus jogadores fazendo alongamento. Foi demovido da
ideia após pressão da Fifa.
No decorrer da semana,
o discurso mais adotado
foi o de respeito e admiração pelo Brasil, chamado
de "o melhor time do mundo" pelos marfinenses, e o
de dar ênfase à marcação.
"Se repetirmos a boa
atuação que tivemos contra Portugal, podemos
conseguir algo contra o
Brasil", disse o volante
Eboué.
(EAR, MF, PC E SR)
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