São Paulo, domingo, 20 de junho de 2010

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Estratégia de marfinenses fica sob sigilo

DOS ENVIADOS A JOHANNESBURGO

Treinador e jogadores da Costa do Marfim deram várias declarações durante a semana que passou de que o objetivo na partida contra o Brasil será armar uma retranca para tentar arrancar um empate.
Mas foi impossível saber se tal estratégia foi mesmo treinada nesses dias.
Desde o jogo contra Portugal, todas as sessões de treino da seleção da Costa do Marfim foram fechadas para os jornalistas.
Só os 15 primeiros minutos de cada ensaio puderam ser acompanhados pelos repórteres, que, portanto, nunca puderam ver mais do que rodas de bobinho e sessões de alongamento e aquecimento.
Ontem, o último treino antes da partida teve horário e local mudados em cima da hora pela Fifa.
A entidade quis preservar o gramado do Soccer City -todos os times costumam treinar na véspera dos jogos no estádio em que vão atuar- e determinou que Costa do Marfim e Brasil encontrassem outro lugar para se preparar.
Irritado, Sven-Göran Eriksson quis fechar o último ensaio marfinense. Não queria permitir nem os 15 minutos tradicionais para imagem e fotos, ainda que apenas de seus jogadores fazendo alongamento. Foi demovido da ideia após pressão da Fifa.
No decorrer da semana, o discurso mais adotado foi o de respeito e admiração pelo Brasil, chamado de "o melhor time do mundo" pelos marfinenses, e o de dar ênfase à marcação.
"Se repetirmos a boa atuação que tivemos contra Portugal, podemos conseguir algo contra o Brasil", disse o volante Eboué. (EAR, MF, PC E SR)


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