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São Paulo, domingo, 20 de julho de 2003

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Prefeitura e Estado podem intervir, diz COI

JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
DA REPORTAGEM LOCAL

O não dito pela CBF aos Jogos-2012 não assusta, por enquanto, o COI. Para o organismo internacional, autoridades municipais ou estaduais podem intervir se um dirigente de uma confederação, como Ricardo Teixeira, não quiser parar seu torneio na sede olímpica.
A garantia, segundo o COI, não depende tanto de presidentes de confederações, mas das autoridades políticas locais. Elas podem proibir, por exemplo, a cessão de estádios para outras competições que não a Olimpíada.
O COI diz ser praxe a suspensão de eventos durante a Olimpíada, duas semanas antes e duas depois.
E, segundo o departamento de comunicação da entidade, não se trata apenas de eventos de natureza esportiva, mas qualquer espetáculo que possa afetar o andamento da competição.
Para o COI, atividades paralelas podem atrapalhar os Jogos. Um exemplo é o transporte, que deve estar voltado fundamentalmente à chamada família olímpica, e não a espectadores de outros eventos. Outro é a segurança. Com dois grandes espetáculos, os policiais acabariam se dividindo, e a segurança, item considerado prioritário, se enfraqueceria.
A assessoria do COB informou que até agora a CBF não entrou em contato com o comitê, nem com a Prefeitura do Rio, para dizer que a entidade se recusa a assinar o termo enviado por Ruy Cezar. Para o COB, a atitude do presidente da CBF se trata de instrumento de pressão, mas a tendência é que não dê em nada.


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