São Paulo, sexta-feira, 20 de julho de 2007

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BASQUETE

Mulheres testam mês de treino

Técnico está otimista com a equipe, apesar da renovação na modalidade

Sem cinco destaques do Mundial-06, time feminino realiza confronto de estréia diante da Jamaica, vista como um adversário fraco

EDGARD ALVES
ENVIADO ESPECIAL AO RIO

"Nem parece time que treinou apenas um mês." A opinião do técnico Antônio Carlos Barbosa resume a expectativa positiva sobre o desempenho que ele espera da seleção feminina de basquete no Pan. A estréia é hoje, às 22h, contra a Jamaica.
A seleção passa por uma fase de transição. Cinco dos destaques do time do Mundial-2006 -as pivôs Alessandra, Cíntia e Érika, a armadora Helen e a ala Iziane- não estão no Rio.
"As peças mudam, mas, como já estiveram em seleções anteriores, as convocadas conhecem o trabalho e o padrão se mantém", afirmou o técnico, referindo-se às mudanças na equipe e ao pouco tempo de treinamento do seleção.
Sobre o jogo desta noite, Barbosa aponta o Brasil como favorito, embora as duas seleções nunca tenham se encontrado em Pans. A Jamaica não tem tradição na modalidade.
Cuba, atual bicampeã e com todas as suas titulares, é a favorita. O Brasil desponta com chances de ir à decisão.
"Cuba é forte, mas costuma pecar pela irregularidade", opinou Barbosa.
Já os times do México e Estados Unidos foram batidos pelas brasileiras em jogos-treino nos últimos dias. As norte-americanas trouxeram ao Pan uma equipe jovem, integrada por universitárias.
A Argentina vem de sua principal colocação num Mundial (nono posto); o Canadá é um rival difícil contra o qual o Brasil costuma levar vantagem; e a Colômbia foi a terceira colocada no Sul-Americano.
O Brasil está no Grupo A. Após a estréia contra a Jamaica, na primeira fase, pega o México (amanhã, às 15h30) e Canadá (domingo, às 22h). No Grupo B, estão Argentina, Colômbia, Cuba e Estados Unidos. Os dois primeiros de cada grupo avançam à semifinal.
A armadora Adrianinha, que retornou dos Estados Unidos -defendia o Phoenix, na WNBA, a liga profissional-, é reforço para o Brasil.
"Fiquei um mês sem jogar no Phoenix. Só fazia musculação e corrida." Para ela, o Pan tem outras motivações: "Além de ser no Brasil, marca as despedidas do Barbosa, um técnico com quem trabalho há 11 anos, e da Janeth, uma estrela."
O time está escalado com as pivôs Kelly e Êga, as alas Janeth e Karen, e Adrianinha.


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