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BASQUETE
Mulheres testam mês de treino
Técnico está otimista com a equipe, apesar da renovação na modalidade
Sem cinco destaques do Mundial-06, time feminino realiza confronto de estréia diante da Jamaica, vista como um adversário fraco
EDGARD ALVES
ENVIADO ESPECIAL AO RIO
"Nem parece time que treinou apenas um mês." A opinião
do técnico Antônio Carlos Barbosa resume a expectativa positiva sobre o desempenho que
ele espera da seleção feminina
de basquete no Pan. A estréia é
hoje, às 22h, contra a Jamaica.
A seleção passa por uma fase
de transição. Cinco dos destaques do time do Mundial-2006
-as pivôs Alessandra, Cíntia e
Érika, a armadora Helen e a ala
Iziane- não estão no Rio.
"As peças mudam, mas, como
já estiveram em seleções anteriores, as convocadas conhecem o trabalho e o padrão se
mantém", afirmou o técnico,
referindo-se às mudanças na
equipe e ao pouco tempo de
treinamento do seleção.
Sobre o jogo desta noite, Barbosa aponta o Brasil como favorito, embora as duas seleções
nunca tenham se encontrado
em Pans. A Jamaica não tem
tradição na modalidade.
Cuba, atual bicampeã e com
todas as suas titulares, é a favorita. O Brasil desponta com
chances de ir à decisão.
"Cuba é forte, mas costuma
pecar pela irregularidade", opinou Barbosa.
Já os times do México e Estados Unidos foram batidos pelas
brasileiras em jogos-treino nos
últimos dias. As norte-americanas trouxeram ao Pan uma
equipe jovem, integrada por
universitárias.
A Argentina vem de sua principal colocação num Mundial
(nono posto); o Canadá é um rival difícil contra o qual o Brasil
costuma levar vantagem; e a
Colômbia foi a terceira colocada no Sul-Americano.
O Brasil está no Grupo A.
Após a estréia contra a Jamaica, na primeira fase, pega o México (amanhã, às 15h30) e Canadá (domingo, às 22h). No
Grupo B, estão Argentina, Colômbia, Cuba e Estados Unidos.
Os dois primeiros de cada grupo avançam à semifinal.
A armadora Adrianinha, que
retornou dos Estados Unidos
-defendia o Phoenix, na
WNBA, a liga profissional-, é
reforço para o Brasil.
"Fiquei um mês sem jogar no
Phoenix. Só fazia musculação e
corrida." Para ela, o Pan tem
outras motivações: "Além de
ser no Brasil, marca as despedidas do Barbosa, um técnico
com quem trabalho há 11 anos,
e da Janeth, uma estrela."
O time está escalado com as
pivôs Kelly e Êga, as alas Janeth
e Karen, e Adrianinha.
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