São Paulo, sexta-feira, 20 de julho de 2007

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Janeth está ansiosa com despedida e 1º jogo no Rio

DO ENVIADO AO RIO

Ela teve insônia, pulou cedo da cama e foi caminhar pela Vila Pan-Americana na manhã de ontem, véspera do início de sua despedida da seleção brasileira de basquete, após 21 anos.
Sempre tranqüila e segura dentro da quadra, a ala Janeth dos Santos Arcain, 38, está ansiosa antes da estréia no Pan.
"Depois do bola-pula (quando o juiz levanta a bola para o início do jogo), a tensão vai baixar. É sempre assim", declarou a ala, única remanescente da campanha vitoriosa no Mundial na Austrália, em 1994.
No momento, duas frases martelam na cabeça dela. Uma, de Ayrton Senna, a acompanha há longo tempo: "Quando penso que atingi o máximo, percebo que posso me superar".
A outra, recentemente, leu e gravou na memória: "Sucesso não é destino, é jornada".
"É mais uma jornada, depois virá outra. Vou seguir trabalhando com esporte", falou.
Além do título mundial com a seleção, Janeth, que jogou com a geração de Paula e Hortência, conquistou medalhas olímpicas de prata e bronze.
Tem ainda no currículo quatro títulos consecutivos pelo Houston na WNBA.
Além de Janeth, o técnico Antônio Carlos Barbosa deixa a seleção ao final do Pan. (EA)


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