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Janeth está ansiosa com despedida e 1º jogo no Rio
DO ENVIADO AO RIO
Ela teve insônia, pulou cedo
da cama e foi caminhar pela Vila Pan-Americana na manhã de
ontem, véspera do início de sua
despedida da seleção brasileira
de basquete, após 21 anos.
Sempre tranqüila e segura
dentro da quadra, a ala Janeth
dos Santos Arcain, 38, está ansiosa antes da estréia no Pan.
"Depois do bola-pula (quando o juiz levanta a bola para o
início do jogo), a tensão vai baixar. É sempre assim", declarou
a ala, única remanescente da
campanha vitoriosa no Mundial na Austrália, em 1994.
No momento, duas frases
martelam na cabeça dela. Uma,
de Ayrton Senna, a acompanha
há longo tempo: "Quando penso que atingi o máximo, percebo que posso me superar".
A outra, recentemente, leu e
gravou na memória: "Sucesso
não é destino, é jornada".
"É mais uma jornada, depois
virá outra. Vou seguir trabalhando com esporte", falou.
Além do título mundial com
a seleção, Janeth, que jogou
com a geração de Paula e Hortência, conquistou medalhas
olímpicas de prata e bronze.
Tem ainda no currículo quatro títulos consecutivos pelo
Houston na WNBA.
Além de Janeth, o técnico
Antônio Carlos Barbosa deixa a
seleção ao final do Pan.
(EA)
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