DA ENVIADA AO RIO

No início de sua 14ª temporada na principal categoria do motociclismo, Alexandre Barros, 32, acreditou que tinha chances de lutar pelo título.
Em uma nova equipe (Yamaha) e embalado pelos bons resultados das últimas quatro provas de 2002 - duas vitórias, um segundo e um terceiro lugar- e pelos recordes quebrados em três pistas na pré-temporada, Barros viu a oportunidade começar a escapar a pouco mais de três horas do GP do Japão, na abertura do ano.
O brasileiro acidentou-se durante o warm up e fraturou o joelho, que teve ruptura dos ligamentos. A partir daí uma série de acidentes fizeram com que o melhor resultado de Barros fosse um terceiro lugar, no GP da França, em maio. "Esses problemas me atrapalharam, mas a moto não foi tão competitiva como eu esperava."
Agora, Barros enfrenta novo problema. Com um tendão do ombro direito rompido, sofre com as dores a cada corrida. Hoje ele larga apenas em 11º.
Para acabar com a dor, só com uma cirurgia, que ele fará no fim do ano -Barros deve ficar três meses parado. "Vai ser bom. Vai ser um tempo de descanso que eu não tenho há muito tempo." (TC)


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