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Mugello celebra mais um Ferrari Day, tradição que começou logo após um fim de semana especial para Michael Schumacher
Pela quarta vez, a mesma história
FÁBIO SEIXAS
DA REPORTAGEM LOCAL
A Ferrari repetiu ontem, em
Mugello, na Itália, algo que já está
virando uma tradição: o Ferrari
Day. Um dia para celebrar, com
tifosi e funcionários da escuderia,
os títulos mundiais conquistados
há uma semana, no Japão.
Na festa, o hexacampeão Michael Schumacher, 34, prometeu
mais alegrias no futuro. "Enquanto eu me divertir e vencer, não
vou me aposentar", disse.
Foi um dia de comemoração
para 50 mil ferraristas. É assim todos os anos, desde 2000, quando
Schumacher ganhou o seu terceiro título na F-1, o primeiro pela
equipe italiana. A Ferrari estava
havia 21 anos sem vencer. Tentara
com Gilles Villeneuve, Alain Prost
e Nigel Mansell. Nada funcionou.
Em 96, a equipe apostou em
Schumacher, então bicampeão.
Nos três primeiros campeonatos,
o alemão lutou contra uma estrutura viciada, fraca, passional.
Em 99, Schumacher tinha, enfim, carro e time confiáveis. Mas
aí o acaso fez sua parte: o alemão
quebrou a perna na Inglaterra e
teve que assistir ao então companheiro Eddie Irvine levar a decisão para o último GP -e perder.
Nada o pararia em 2000. Nada o
parou. Nem Mika Hakkinen, da
McLaren, seu único rival. Nem as
perguntas sobre seu nervosismo,
nem a falta de sono, nem um terremoto que atingiu Suzuka.
A Folha reproduz o diário do
piloto naquele GP, extraído de sua
primeira biografia autorizada,
"Michael Schumacher, The Driving Force", da jornalista alemã
Sabine Kehm, publicada na Europa e no Japão, inédita no Brasil.
Há uma semana, ao conquistar
o hexacampeonato, seu quarto título consecutivo pela Ferrari,
Schumacher virou mito. Essa história começou há três anos...
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