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Da Matta lidera 17 voltas, e Brasil retorna a 1991
DO ENVIADO A SILVERSTONE
Rubens Barrichello e Cristiano
da Matta fizeram história ontem
em Silverstone: pela primeira vez,
desde 1991, dois pilotos brasileiros lideraram uma prova na F-1.
Depois do ferrarista, Da Matta,
29, foi o destaque do GP da Inglaterra. Estreante na categoria, largou em sexto, ao lado de Michael
Schumacher, e alcançou a liderança após o segundo safety car.
Naquele momento, foi beneficiado pela estratégia da Toyota, de
três pit stops. Ele já havia parado
uma vez quando todos entraram
nos boxes. Assim, ficou na pista e,
pela primeira vez em sua curta
carreira na F-1, foi líder.
Na frente, usou sua experiência
de atual campeão da Indy. Segurou a liderança por 17 voltas, 14
delas sendo pressionado pelo
McLaren de Kimi Raikkonen.
"Sabia que não tinha carro para
ganhar. Só com as paradas de boxes, os outros iriam me ultrapassar. Mas achava que poderia terminar melhor do que larguei", declarou o mineiro, que acabou a
prova em sétimo lugar, pontuando pela segunda vez no ano.
"O problema foi que a gente
perdeu muito rendimento ao longo de toda a corrida, o meu carro
foi piorando até o final."
Seu desempenho rendeu elogios da chefia da Toyota, um time
também novato, em seu segundo
ano de existência. Primeiro piloto
a vencer com a marca japonesa na
Indy, Da Matta virou herói ao levar o time pela primeira vez à liderança de uma prova na F-1.
"Foi incrível ver a Toyota liderar
uma corrida", disse Ove Anderson, chefe da escuderia que conta
também com o francês Olivier Panis, 11º colocado ontem.
Foi a primeira vez, desde o GP
da Bélgica de 1991, que dois pilotos brasileiros lideraram uma
prova. Naquela ocasião, Nelson
Piquet (por uma volta) e Ayrton
Senna (por 28) estiveram na frente em Spa-Francorchamps. Senna, com a McLaren, venceu.
Aquela prova foi histórica. Marcou a estréia de um desconhecido
piloto que corria na F-3 alemã e
no Mundial de Marcas: Michael
Schumacher, em sua única corrida pela Jordan.
(FSX)
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