da Agência Folha, em Porto Alegre e Belo Horizonte

O zagueiro Scheidt, 23, do Grêmio, pode dizer, desde ontem, que conseguiu dar a "volta por cima". Dez dias após ter cumprido uma pena pelo consumo do estimulante DHEA, ele retorna à seleção.
"Depois dessa novela toda, é um alívio e um orgulho muito grande estar na seleção. Isso me estimula muito", disse.
O caso de Scheidt não o primeiro de jogador suspeito de doping que depois é convocado para a seleção. Com o ponta Zé Sérgio e o goleiro Zetti, aconteceram casos similares.
A convocação de Scheidt também responde a razões geográficas, afinal, um dos amistosos contra os argentinos acontece em Porto Alegre.
"Tenho certeza que não tomou estimulantes. O Scheidt é um paizão para mim, até me ensinou a dirigir. E é meio caretão", disse Ronaldinho, outro gremista convocado.
Por seu lado, a novidade na lista de Luxemburgo, o lateral-direito do Atlético-MG, Mancine, 19, credita a convocação às boas partidas que fez diante do Palmeiras e Botafogo.
Bastaram duas partidas pelo Brasileiro, em um intervalo de sete dias, para que Mancine aparecesse na seleção principal -ele já tinha sido convocado para o selecionado sub-20. Foi dessa seleção que Luxemburgo conheceu o futebol do lateral.


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