da Reportagem Local

Como a Polícia Militar e a Prefeitura de São Paulo, o técnico do Corinthians, Oswaldo de Oliveira, criticou a marcação do terceiro jogo da decisão do Campeonato Brasileiro-99, contra o Atlético-MG, para as 16h.
"É um dia útil. Seria muito melhor se o jogo fosse à noite", reclama o treinador.
Contrariado, Oliveira já prepara um esquema especial para a partida de amanhã.
"Nesse horário é muito quente. Amanhã (hoje) vou fazer o time treinar às 11h, para os jogadores se acostumarem com o calor", diz Oliveira, que, no ano passado, era auxiliar de Wanderley Luxemburgo no próprio Corinthians na decisão do Campeonato Brasileiro contra o Cruzeiro, que também teve o último jogo marcado para as 16h de uma quarta-feira útil.
Ontem, o treinador corintiano também anunciou parte dos planos para a disputa do Mundial de Clubes da Fifa, que acontece em janeiro próximo, em São Paulo e no Rio.
Depois da partida de amanhã, os jogadores folgam até o dia 27, quando se reapresentam para treinamentos até o dia 30.
Na noite do dia 1º, os atletas se reapresentam para os preparativos finais para a competição -o time estréia no dia 5 de janeiro, no Morumbi, contra o Raja Casablanca, de Marrocos.
O grupo do Corinthians, que irá disputar toda a primeira fase em São Paulo, tem ainda o Real Madrid, da Espanha, e o Al Nassr, da Arábia Saudita.
O clube ainda não definiu em que local irá fazer seus treinamentos para a disputa do Mundial -competição que é realizada pela primeira vez.
O mais provável é que o time fique hospedado em um hotel do interior do Estado. São Roque e Atibaia, cidades que são redutos tradicionais dos treinamentos do Corinthians, são candidatas.
Logo após a disputa do Mundial, o clube terá problemas em seu calendário.
No final de janeiro, o Corinthians tem jogos marcados pelo Torneio Rio-São Paulo.
Como os jogadores exigem suas férias legais, Oliveira deve escalar um time formado por reservas e atletas das categorias de base do clube na competição.


Texto Anterior: Diretoria ainda tenta "manobra'
Próximo Texto: CBF critica arbitragem e escala gaúcho
Índice