São Paulo, Sábado, 22 de Janeiro de 2000


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Corinthians vai priorizar Libertadores

da Reportagem Local

Por exigência do fundo de investimentos norte-americano HMTF, para dar continuidade ao processo de internacionalização do clube, e atendendo a interesse de seu novo patrocinador, a Pepsi, a diretoria do Corinthians impôs a Libertadores da América como prioridade do time neste ano.
A confirmação foi feita ontem pelo presidente do Corinthians, Alberto Dualib, durante a festa de lançamento do novo uniforme oficial da equipe, com a presença do vice-presidente do HMTF, Richar Law, do presidente da Pepsi Brasil, Vasco Luce, e do presidente da Topper, Fernando Tigre.
""Conquistamos o Mundial de Clubes da Fifa, mas ficamos devendo o título da Libertadores a nossa torcida. Esse será nosso objetivo", afirmou Dualib.
Law deu a garantia de que o HMTF bancará a contratação dos jogadores considerados necessários para o projeto Libertadores. ""O trabalho do Hicks Muse com o Corinthians nunca está fechado. Quem faz as recomendações sobre o que é necessário é o clube."
Com esse aval, o Corinthians vai tentar sua última cartada para segurar o volante Vampeta, que, embora tenha sido negociado com o futebol italiano, ainda não chegou a assinar contrato.
Além de buscar reforços -os laterais André Luiz e Athirson estão na mira da diretoria-, a comissão técnica corintiana já está elaborando a programação para a estréia da equipe na Libertadores, no dia 16 de fevereiro, na Cidade do México, contra o América.
A maior preocupação é com a altitude do local do jogo (2.400 m acima do nível do mar).
Para evitar que o problema comprometa a primeira partida com o time titular após o Mundial -no Rio-São Paulo estão sendo usados reservas-, o fisiologista Renato Lotufo está elaborando um programa de adaptação, que inclui treinamentos de uma semana em uma cidade próxima à capital mexicana, provavelmente Toluca, a 2.600 m de altitude.
Ainda dentro do projeto de internacionalização, Dualib disse que o Corinthians recebeu propostas de amistosos na Inglaterra, na Coréia do Sul e no Japão, mas tem dificuldades para encontrar uma brecha em seu calendário para fechar os compromissos.


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