São Paulo, segunda-feira, 22 de abril de 2002 |
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BICHO E FUTEBOL Castor de Andrade/Bangu O clube da zona oeste do Rio viveu um grande período de fartura nos anos 70 e 80 graças ao dinheiro de Castor de Andrade, banqueiro do jogo do bicho. O auge da equipe foi o vice-campeonato do Brasileiro de 1985, quando o Bangu perdeu a decisão, nos pênaltis, para o Coritiba, no Maracanã. Naquele ano, o time também foi vice-campeão do Estadual do Rio de Janeiro, ao perder outra final, desta vez para o Fluminense, em um jogo polêmico. Com a morte de Castor em 1997 e de Paulinho de Andrade, seu filho, em 1998, o clube entrou em decadência Carlinhos Maracanã/Bangu Na época do patronato de Castor de Andrade, o Bangu também contou com a influência de outro personagem ligado ao jogo do bicho carioca em sua diretoria: Carlinhos Maracanã. O bicheiro foi diretor patronato de futebol do time de Castor e também comandou as categorias de base da equipe Emil Pinheiro/Botafogo Presidente do clube, o bicheiro injetou bastante dinheiro na equipe a partir da segunda metade da década de 80. Foi buscar, de uma só vez, três jogadores do Bangu -Mauro Galvão, Marinho e Paulinho Criciúma. A equipe sairia de uma fila de 21 anos no Estadual do Rio de 1989, quando o time venceu o Flamengo e foi campeão invicto. No ano seguinte, o time conquistaria o bicampeonato. Em 1998, foi condenado a três anos de prisão por corrupção ativa, suborno de autoridades e contravenção, em um processo que envolveu outros bicheiros do Rio Texto Anterior: Clube já teve um presidente contraventor Próximo Texto: Automobilismo: Pane seca tira de Ferran a 1ª vitória do ano Índice |
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