DA REPORTAGEM LOCAL

Se durante a campanha na Série B do Brasileiro a torcida apoiou o Palmeiras durante toda a competição, logo no primeiro jogo de retorno à Série A já demonstrou que sua atitude com o time será bem diferente.
Descontentes com o empate em 0 a 0 com o Atlético-MG, os torcedores que foram ontem ao Parque Antarctica vaiaram jogadores, xingaram o técnico Jair Picerni e pediram reforços.
Ao deixarem o estádio, os palmeirenses entoavam o coro de "queremos jogador" e gritavam "burro, burro" para Jair Picerni.
"Isso é normal. Em casa, o torcedor quer a vitória. Quando não acontece, eles estão no direito de xingar o Picerni e alguns atletas", disse o técnico, que classificou o resultado como "razoável". "Tecnicamente, não foi um mau jogo", completou Picerni, que voltou a cobrar "três ou quatro" reforços.
Entre os jogadores, os mais criticados foram o atacante Muñoz, pela briga com Marcos, no treino do último sábado, o lateral-esquerdo Lúcio e o meia Diego Souza -dois dos integrantes do grupo dos "baladeiros".
O atacante colombiano foi vaiado por parte da torcida quando seu nome apareceu no placar, antes do jogo, e no momento em que foi substituído por Rafael Marques.
Souza, que só atuou devido à contusão de Magrão, também ouviu vaias quando foi sacado do jogo.
Já Lúcio foi o mais hostilizado. Ao fim da partida, torcedores o xingavam de "mascarado" e o ofendiam com palavrões. (PGA E TA)


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