DA REPORTAGEM LOCAL

São Paulo, Palmeiras, Santos, além do Grêmio, poderão ser prejudicados pelas alterações na Lei Pelé, aprovadas pelo Congresso com o apoio do Clube dos 13.
O Palmeiras, que está encerrando sua parceria com a multinacional Parmalat, está negociando um contrato milionário com a empresa suíça ISL.
O problema é que a ISL já está no Flamengo e mantém negociações com o Grêmio.
Com isso, a empresa só poderá se associar ao Palmeiras se abrir mão de um eventual poder na administração do clube paulista.
O caso do Grêmio é praticamente o mesmo do Palmeiras.
O São Paulo, que ainda não tem investidores como parceiros, reduz, com as alterações na lei, ainda mais a possibilidade de consegui-los, já que as empresas que estão hoje no futebol não poderão se aliar a outros clubes.
Para a atual diretoria do São Paulo, no entanto, as mudanças vão ao encontro de seu modelo de clube-empresa, no qual o controle sobre as decisões ficam para a diretoria do time.
Mas as alterações na lei poderão prejudicar o clube caso, no futuro, ele seja obrigado rever suas posições sobre as parcerias, já que no atual estágio do profissionalismo no futebol os investidores só aceitam negociar com os dirigentes se puderem vender e comprar jogadores, além de controlar as marcas por meio das parcerias.
O Santos está negociando a parceria com a CIE/Octagon, que, entretanto, está mais próxima de assinar com o Atlético-MG.


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